Na agulha
Pronto para estourar um escândalo financeiro numa secretaria importante, envolvendo uma Ocip, que repassa verba para ONG’s. Como ninguém quer assinar a prestação de contas dessa Ocip, entra em cena um “simpático” imexível e obriga. O babado é forte!
Na agulha II
Fonte da coluna afirma que esta é a explicação para a força daquele deputado guloso (a mulher dele é quem gerencia os recursos). A coluna está doidinha para dar nomes aos bois, mas vai aguardar o estouro, com a promessa assumida de divulgar nomes e sobrenomes.
Musiquinha
Os deputados tucanos Wherles Rocha e Luiz Gonzaga parecem já ter um jingle de campanha adaptado às realidades de cada um. A dupla canta se um tucano incomoda muita gente/Dois tucanos incomodam, incomodam muito mais. Isso porque os dois decidiram atuar em conjunto, aumentando a pressão. Na segunda-feira (15), ao mesmo tempo em que Gonzaga entra com uma representação nos Ministérios Públicos Estadual e Federal, pedindo investigação na obra de duplicação da Nova Rua da Floresta, Rocha faz o mesmo em Brasília.
Bruto
Na política do Acre, o jogo é bruto. É um tal de chantagem para cá, dossiê para lá, grampo telefônico e ameaça de quebra de sigilo de todo o tipo. Decididamente, não é arena para inocentes. Nesse moedor de consciências, só os muito fortes, ou os que estão do lado certo, sobrevivem. O ex-deputado Luiz Tchê (PDT) tratou de declarar o lado dele. É FPA! rs
PDT
O presidente estadual do PDT, ex-deputado Luiz Tchê, que foi o articulador da natimorta Frente Parlamentar Independente, na Assembleia Legislativa do Estado, por exemplo, gritou, falou, esperneou, ameaçou, e… capitulou. Na posse de Chicão Brígido na presidência do PDT municipal, Tchê disse que o partido tem lado, e que vai apoiar a reeleição de Marcus Alexandre. Tá bom pra ti, leitor?
Desespero
Presta atenção, leitor amigo! Duas coisinhas. A primeira: tudo o que o Acre precisava era de um ministro da Cultura ajudando a combater a dengue. Não há simbologia a subjetividades implícita no conceito de “Cultura” que aguente. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, que hoje anda pelas ruas de Rio Branco atrás de combater focos do Aedes aegypti, é uma autoridade na pasta que coordena. Mas, em Saúde Coletiva, entende tanto quanto de Química.
Desespero II
A segunda “coisinha”, leitor: quando se chega a esse nível (espalha ministro por todo país para demonstrar “foco” na resolução do problema) é porque a situação está espatifada mais do que podemos imaginar.
Suécia dos trópicos
Alguns periódicos locais, para recepcionar o ministro, já adiantaram que o “Acre diminuiu a dengue”; “não há morte por zika e nem por chikungunya” etc. etc. … é uma espécie de “Suécia dos trópicos”.
Gesto
O raciocínio do Palácio do Planalto é risível, tamanha obviedade: espalhando ministros por todo o país, quer demonstrar empenho integrado na equipe para resolver o problema às vésperas das Olimpíadas.
Desafio
A coluna se faz uma pergunta: qual a marca da gestão de Dilma? Existe, leitor? Qual a digital do “Governo Dilma”?