Se no delicado e instável mercado do petróleo, o cenário é esse do governo Temer, o que dizer das gestões petistas de Lula e Dilma, quando foi feito o maior desmanche (frise-se: o maior desmanche) da empresa?

Cai Renan

A semana começou com mais uma bomba política: o afastamento de Renan Calheiros (PMDB) da presidência do Senado. Mas, não se anime, leitor/militante. O afastamento foi atendendo aos pedidos da OAB, PSDB, Rede Sustentabilidade, juízes e entidades.

Sobe JV

Se a Constituição Federal for respeitada, quem assume a presidência do Senado, agora é o senador Jorge Viana (PT/AC). Mas, a turma do Temer pode boicotar a ascensão do político acriano, alegando período de instabilidade jurídica. Do jeito que a coisa anda, não é de se surpreender um belo dia o brasileiro acordar com o Gilmar Mendes presidindo o Senado!…

Repeteco

Os irmãos Viana são duplamente gratos a Renan Calheiros que os elevou à presidência do Senado duas vezes. Os dois irmãos. A primeira vez em outubro de 2007, quando Tião Viana assumiu a presidência porque Renan renunciou ao mandato. E a segunda, agora, quando o mesmo Renan foi afastado pelo STF e Jorge Viana é o primeiro na linha sucessória.

Garras de fora

O governo Temer não consegue mais esconder as garras. Depois de anunciar o aumento de quase 10% na tarifa de energia elétrica, anunciou um aumento de 8,1% na gasolina. E ainda avisa que a Petrobras, reivindica o “direito” de reavaliar os preços dos combustíveis a cada 30 dias. Tradução: aumentar o preço do combustível a cada 30 dias. Mas, o povo não pode reclamar. Foi avisado. Só não quis ver…

Entre a língua e o beiço

Aliás, nesse assunto, o brasileiro está muito mal servido. Se no delicado e instável mercado do petróleo o cenário é esse do governo Temer, o que dizer das gestões petistas de Lula e Dilma, quando foi feito o maior desmanche (frise-se: o maior desmanche) da empresa?

Aliás

Na verdade, o eleitor está sem referência alguma.

Instabilidade

E, por falar de governo Temer, o setor privado já tá desesperado com a instabilidade política e econômica e teme que o presidente não dê conta do recado. A Fiesp já se articula para entregar o governo para quem, na avaliação deles, tem know how, o PSDB. Isso significa a queda de Henrique Meirelles e a ascensão de Armínio Fraga. Isso é um pulinho para os tucanos abandonarem Temer e engrossarem o coro pela cassação da chapa Dilma/ Temer. C’est Brésil!

Correria

E a pressa do Governo em aprovar a intenção de entregar o patrimônio do Estado em garantia de um empréstimo para a iniciativa privada é tanta, que envia amanhã à Assembleia Legislativa seus “convencedores oficiais”, para tentar provar aos deputados que pau é pedra. A reunião está marcada para antes da sessão. Difícil vai ser convencerem o deputado Chagas Romão (PMDB), que é o mais chateado com a proposta.

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