Servidores do Judiciário tiveram reajuste salarial de 78%. O impacto na folha de pagamento será de R$ 25,7 bilhões. A aprovação do reajuste aconteceu no Senado. Em que mundo esses parlamentares vivem? Ou então: de que “crise” se fala?

Fizeram a diferença

Angelim, Leo de Brito, Cesar Messias e Sibá Machado fizeram a diferença na votação polêmica sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Eles votaram contra a redução. Resultado: por 303 a favor e 308 contra, o Brasil mantém a maioridade penal aos 18 anos. O Congresso chamou para si a decisão. Porque se tivesse aprovado, a presidente Dilma vetaria.

Em que mundo?

Servidores do Judiciário tiveram reajuste salarial de 78%. O impacto na folha de pagamento será de R$ 25,7 bilhões. A aprovação do reajuste aconteceu no Senado e nos faz perguntar em que mundo esses parlamentares vivem? Ou então: de que “crise” se fala? Como argumentar aumento aos professores com o argumento da “crise”? Com a caneta, a presidente Dilma Rousseff (que pode vetar o delírio parlamentar que “jogou pra galera”)

Imbatível I

A dupla Iderley Cordeiro/ Henrique Afonso é considerada imbatível na disputa pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul.

Imbatível II

Se forem bons de voto como são de orações, não vai ter pra ninguém. Henrique Afonso já largou tudo uma vez para se dedicar ao Evangelho. Iderley Cordeiro passa 25 das 24 horas do dia orando pela saúde dos pacientes nos hospitais do Juruá.

Sem tribo

As dificuldades não estão apenas na economia. Elas se apresentam em cores vivas para quem não é fundamentalista religioso nem militante da causa LGBT.

Trudeau acriano

O deputado Gerlen Diniz (PP) chamou a atenção na sessão da Aleac, nesta terça-feira. O parlamentar reeditou a moda do ex-primeiro ministro canadense, Pierre Trudeau, que usava terno com tênis.

Suco de ouro I

Compra do Depasa de R$ 17 um copo de suco natural levantou o seguinte questionamento: “É adoçado com ouro em pó”?

Suco de ouro II

Mais interessante que o preço do suco e do carnaval que a deputada Eliane Sinhasique fez, foi o fato de nenhum (nenhum mesmo! nenhunzinho), deputado sair em defesa do Depasa. Para bom entendedor…

Justificativa

E tem mais: justifique o Depasa por meio de mil notas que não vai conseguir convencer o cidadão de que é razoável o poder público pagar R$ 17 em um copo de suco. Não é citando a lei 8.666 que se vai conseguir convencer o cidadão da correição do processo. Não há nada de ilegal. A discussão não é de ordem jurídica.

Justificativa II

A lisura do processo de licitação “carona” é questionado, pelo acórdão do TCU 1487/2007. Mas, por enquanto, não há nada que impeça que as Compras Públicas sejam feitas por meio dela. Ainda é legal. Agora, um Ministério Público e um órgão governamental que se dispõem a pagar tanto por um copo de suco… como é que o Executivo fala em “crise” para justificar tudo quanto é pedido de reajuste ao funcionalismo?

Ata

Tecnicamente, a ata do Ministério Público permite que os órgãos escolham os produtos que precisem. Não significa que o Depasa vai obrigatoriamente comprar o suco. Ele pode escolher os produtos que necessitar. Mas, quando for escolher o suco o preço está lá: R$ 17.

Monocultivo

No Juruá, estimulados pelo preço da farinha que chegou a R$ 180 a saca, os agricultores substituíram os cultivos pela plantação de macaxeira. Resultado: excesso de produção e preço despencando. Por conta disso, a saca da famosa “Farinha de Cruzeiro do Sul” está custando R$ 40.

Carne acriana I

A abertura do mercado norteamericano à carne brasileira não traz consequências diretas ao produtor do Acre: aqui não há produção em escala e nem infraestrutura que permita exportação: os frigoríficos daqui não atendem às rigorosas exigências da legislação sanitária norteamericana.

Carne acriana II

A carne produzida aqui sai em carcaça; não sai desossada, como exige a exportação. Uma saída seria que produtores daqui se organizassem para integrar lote de carnes do Mato Grosso do Sul. É uma alternativa. Mas, exigiria articulação entre governos e produtores dos dois estados.

Carne acriana III

Nessas horas que se observa quanto ainda se tem que crescer no segmento agropecuário. Aliás, nesse segmento, os produtores são muito mais “pé no chão” do que o discurso oficial, sempre excessivamente otimista.

Aftosa

Manter a sanidade do plantel com área livre de aftosa com vacinação faz parte daquelas tarefas obrigatórias. Já não são diferenciais. É precisa avançar nessa agenda.

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