Avaliação
A avaliação não poderia vir de uma pessoa mais qualificada: a juíza da Vara de Execuções Penais. “A situação nunca esteve tão tensa”, constata a magistrada Luana Campos.
“Investimento”?
Em um cenário de crise na gestão pública como a que se assiste atualmente, colocar dinheiro no Sistema Penitenciário é a última conduta que os governos priorizam.
Fábrica
Todas as vezes que a situação fica tensa na área de Segurança Pública, volta à baila a discussão (debate muito conveniente ao Governo) a respeito do papel dos meios de comunicação de massa no cenário de violência. É um debate que cheira a teia de aranha, de tão velho. Por mais envelhecida que seja a discussão nunca se chega a um consenso. Em grandes centros, a relação é mais clara: cada um faz o seu trabalho e ponto. Por aqui, ainda se fala em “fábrica de violência”. Faz parte.
Deveria
A Semana de Direitos Humanos deveria ganhar em importância diante de tantos problemas no Acre. Deveria. O futuro do pretérito é de lascar, não é, leitor?
Hummmmm
Engraçado: escribas oficiais soltaram, por vários dias, notinhas relacionando os R$ 147 milhões de repatriação como uma condição para o pagamento do 13º salário do funcionalismo. Talvez, uma forma de pressionar o Governo Temer. Ninguém no governo chegou a relacionar isso publicamente. Mas, agora, diante da negativa do presidente de liberar o dinheiro em dezembro, o Governo do Acre anuncia o pagamento. O que houve?
Tatuagem
Tião Viana sabe que esse capital político não poderia se transformar em pó no colo dele. A Frente Popular, desde que assumiu o Governo do Acre, manteve o pagamento de salários em dia. Seria uma tatuagem na gestão de Tião Viana que dificilmente sairia.
Agora
Agora, é reforçar o coro de governadores (incluindo tucanos) de fritar o ministro da Fazenda, Henrique Meireles, que escondeu a chave do cofre e teima em não liberar o dinheiro.
Não convence
O fato é que a obrigação do pagamento em dia do funcionalismo transforma em pó a retórica do “esforço do Governo”. E o imperativo de “olhem para o Rio Grande do Sul” ou “olhem para o Rio de Janeiro” só é eficaz à corte.
Bom
Tanto melhor para os cargos comissionados, cuja redução de 20% no salário vai acabar nos vencimentos de janeiro. Teve gente que respirou aliviada.
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