Uma coisa…
Ontem, mais uma vez, um dos mais fortes debates na Aleac foi pautado pela questão do Desenvolvimento. No parlamento, há um misto de desinformação com má fé na fala de alguns parlamentares. Uma coisa é questionar o problema da concentração de renda após a execução da política de “desenvolvimento sustentável” nos moldes petistas do Acre…
Outra coisa
Outra coisa é falar sobre atuação de uma determinada empresa que até onde se sabe (frise-se: até onde se sabe). Para não restar dúvidas: até onde se sabe… não há nada de ilegal. A Agrocortex tem todas as licenças exigidas pela legislação. Todas as burocracias foram obedecidas.
Mira X alvo
O argumento do deputado Luiz Gonzaga (PSDB) usou a mira certa, mas o alvo foi errado. Como parlamentar de oposição, ele está correto em questionar a ineficácia do projeto de desenvolvimento executado no Acre nos últimos 18 anos. É papel da oposição questionar isso mesmo. Foram eleitos para isso. O deputado só não pode desinformar. Sobre o mogno, por exemplo (para ficar em um símbolo da extração madeireira), quem disse ao parlamentar que é ilegal extrair mogno?
Mira X alvo II
Atualmente, é possível extrair mogno, sim. Com autorização do Ibama e tudo mais. É fácil conseguir essa autorização? Certamente, não. Não é projeto para qualquer empresa. Mas, daí a dizer que há injustiça pelo fato de a empresa Agrocortex estar sendo beneficiada ao extrair mogno e a serraria do bairro Sobral não conseguir… tem muita diferença e não é correto.
Polos
Agora, a crise pela qual passam os polos madeireiros fomentados pelo Estado, é uma crítica correta, mas é preciso que se analise o contexto. Assim como é correta a incapacidade que “Florestania” e “Desenvolvimento Sustentável” demonstraram em eliminar a pobreza e a miséria do Acre nos últimos 18 anos.
Defesa
Não deixa de espantar é a defesa tímida que a bancada governista faz diante de um problema como esse questionado pelo deputado tucano. A timidez da bancada oficial fortalece os dois únicos parlamentares de oposição dignos do nome na Aleac.
Sudam
O superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia da Silva, acriano de Cruzeiro do Sul, estará no Acre amanhã (16) na sede da Federação das Indústrias. Quer aproximar o Acre da instituição desprestigiada e distante da rotina empresarial do Acre.
Sudam II
O Acre integra a Amazônia. Mas, o Acre, raras às vezes, está na agenda da Sudam. O que se espera com a chegada de Paulo Correia à instituição é que essa situação comece a mudar, ressalvadas todas as dificuldades que os interesses de outros estados impõem.