Uma fonte ligada à PM é direta: “Basta melhorar a distribuição de policiais”, sugere. “Há muito PM fora das ruas, à disposição de parlamentares, da Prefeitura, do Tribunal de Justiça e Gabinete Militar. São pessoas que poderiam estar nas ruas”.

Guerra

O deputado Eber Machado (PSDC ), recém divorciado da FPA, assimilou bem o papel de ex que persegue. Agora, ele quer discutir o orçamento com todos os segmentos da sociedade. Sabe que não tem força para mudar nada, mas, com isso, pretende expor as vísceras do executivo. Em foco, a exposição para a sociedade dos estratosféricos gastos do governo com propaganda.

Consequência

Os exagerados elogios e altas expectativas dos satélites do Executivo em relação à madeireira dos portugueses em Manoel Urbano, despertaram a desconfiança da oposição. Já tem gente encomendando estudos sobre o projeto que nem ICMS vai descontar para o Governo do Acre.

Estranho

Causou estranheza em alguns segmentos o fato daquele policial, proprietário de uma empresa de vigilância, aparecer como “o salvador da pátria” nesse momento de enfrentamento com o crime nas ruas. Dizem por aí que o gajo tem negócios fora do Acre e um contingente de pelo menos 100 homens armados. Dizem também que ele tentará uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado. Não falta quem faça associação com outro coronel que passou por aqui. Se por maldade, não sei…

Anuência

Os deputados aprovaram “ao toque de caixa”, um projeto do Executivo que permite a convocação de policiais da reserva para ajudar a combater a violência que assola a Capital. Vai ser interessante ver velhinhos barrigudos, com problemas de coluna e de visão, correndo atrás de jovens meliantes! Nesse caso, o vigor supera a experiência.

Anuência II

O projeto aprovado por unanimidade, que permite convocar os velhinhos…ops! Os policiais da reserva têm um motivo forte: mão de obra barata! Com eles, o governo pode negociar uma gratificação em cima da aposentadoria, talvez a metade ou até menos do que custaria pagar novos policiais. Jeitinho para a crise.

“É nóis”

César Messias para prefeito de Cruzeiro do Sul. Só para lembrar que foi a coluna Quentinhas da Redação que cantou essa pedra lá atrás. Se sentindo… rs.

No ar

Transferência de 15 presos de alta periculosidade para dois presídios federais de alta periculosidade foi uma consequência óbvia. A expectativa é que a situação, aos poucos, amenize.

Pergunta

Uma pergunta o Governo do Acre vai ter que responder após a crise se debelar: “Se há tantos policiais nas ruas de maneira que chama atenção até dos mais desatentos, por que não manter esse efetivo sempre?”

300

Atualmente, há cerca de 300 policiais militares nas ruas, além das equipes da Força Nacional, Exército. Há quem, dentro da própria polícia, observe que é possível aumentar o efetivo nas ruas sem necessidade de fazer concurso ou outras dificuldades que oneram os cofres públicos.

300 II

Uma fonte ligada à PM é direta: “Basta melhorar a distribuição de policiais”, sugere. “Há muito PM fora das ruas, à disposição de parlamentares, da Prefeitura, do Tribunal de Justiça. Há muito oficial dentro do Gabinete Militar. São pessoas que poderiam estar nas ruas”.

Contas

E os números do oficial de alta patente confirmam a declaração: nas contas que faz, algo em torno de 20% do efetivo da PM poderia ser remanejado com forte impacto nas ruas. “Nos últimos dois anos, houve perda de trinta a trinta e cinco por cento do efetivo pelos mais diversos motivos”.

Sensação

As declarações são verdadeiras e sentidas por qualquer cidadão. A presença de policiais nas ruas aumenta a sensação de segurança em pessoas comuns calejadas pela criminalidade. Se há policiais com saúde, inteligência e disposição, o que justifica essas pessoas não estarem diariamente nas ruas?

Sensação II

Ao que consta não há nenhum parlamentar, magistrado, prefeito com ideias revolucionárias ao ponto de necessitar de um pajem de luxo. Policial é para estar nas ruas, prendendo, evitando prender, conversando com a comunidade e investigando.

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