“Dragão” coordenava ações a partir de São Paulo
Nas primeiras horas deste sábado, dia 1 de dezembro de 2018, em operação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo, a Polícia Civil do Acre prendeu Marcos da Cunha Lindozo, mais conhecido como “Dragão”, principal líder de uma facção criminosa acriana. O investigado estava foragido da Justiça do Acre desde 2017, após fugir de uma escolta prisional.
Durante suas tentativas de fuga da Justiça, “Dragão” chegou a adquirir identidade falsa e vivia uma rotina de luxo em SP com a esposa, Maria Angélica, também presa em flagrante hoje (1º).
O foragido, neste período, encaminhou muitas armas e financiou, através de parceria com uma facção paulistana, toda a ação do bando acriano e região. Durante o ano de 2018, e, sobretudo, nos últimos 60 dias, por determinação do Governo do Acre, a Polícia Civil intensificou a Operação São Jorge que visava capturar Marcos Cunha “Dragão” é interromper o fluxo de armas e dinheiro para o Acre.
Neste último período, a Secretaria de Polícia Civil autorizou o imediato envio de equipe permanente para São Paulo e a manutenção do gabinete de situação e monitoramento no Acre que acompanhou todos os passos do foragido à efetiva confirmação.
A troca de informações entre os departamentos de inteligência (DIPOL/SP e DI/PC), assim como o trabalho dos agentes de campo do Acre e São Paulo (DRE/AC e DIPOL/SP) foram fundamentais para localizar e confirmar o paradeiro de “Dragão”.
Quanto ao cumprimento do mandado de prisão e busca e apreensão, foram localizados três tijolos de cocaína, quatro celulares, um veículo Toyota Camry blindado, 50 bananas de dinamite (cordel), seis RG’s.
Hoje (1º) estão interrompidas as comunicações entre o chefe da facção acriana e os membros no Acre, elo este que causou centenas de homicídios no Estado, além do intenso tráfico de armas e drogas.
A operação São Jorge também cumpriu mandado de prisão preventiva em desfavor de Márcia Lindoso, irmã de “Dragão”, que era o braço de toda a logística para o líder do grupo criminoso do Acre. O trabalho integrado entre as Polícias Civis do Acre e São Paulo foi fundamental para o sucesso da operação São Jorge.