Fevereiro começou com diversas famílias desabrigadas na capital. Desde o último fim de semana, o nível do rio Acre tem se mantido acima da cota de alerta, que é 13,50m. No parque de exposições, uma estrutura foi montada para receber pessoas que não tem para onde ir.
A maior profundidade registrada do manancial foi de 14,73m. Oito bairros estão alagados. A previsão do tempo é de precipitações para os próximos dias. “80% de chances de chover 16 milímetros nas cabeceiras”, disse o diretor da coordenadoria da Defesa Civil municipal, major Eden Santos.
A enchente do rio fez o prefeito Marcus Alexandre(PT) decretar situação de emergência. Ele está em Brasília na busca por recursos. R$ 10 milhões já estão garantidos pelo Ministério da Integração Nacional. “O estado de emergência permite a mobilização mais rápida para atender as famílias desabrigadas”, afirmou André Kamai, chefe da Casa Civil municipal.
Na série histórica, a maioria dos alagamentos ocorre entre os meses de fevereiro e março, porém é algo imprevisível calcular a intensidade. “Os riscos existem, mas a gente está preparado”, reforçou Kamai.
Ao fim da conversa com o jornalista Alan Rick, André Kamai e o major Eden pediram a compreensão da comunidade. Principalmente em relação ao desligamento da rede elétrica. Um dos cuidados é com animais peçonhentos, comuns em áreas alagadas.