Na capital, 28 mil eleitores não fizeram o cadastramento biométrico
No museu do TRE, Tribunal Regional Eleitoral, é possível viajar no tempo. No local é possível encontrar o que era de mais moderno alguns anos atrás. As antigas urnas, quando o voto era em cédulas, ficam apenas no passado.
Em 2014, os eleitores da capital acreana participam pela primeira vez do processo biométrico. Uma forma ainda mais segura contra possíveis fraudes. Nele, cada pessoa é identificada pelas impressões digitais.
Para participar é necessário um novo cadastramento. A 150 dias eleições, esta quarta-feira, 7, marcou o fim do período de regularização com a justiça eleitoral. Maria Ferreira revela porque deixou para em cima da hora.
“Eu fiz lá em Rondônia e tive que fazer tudo de novo aqui. Achei que ia fazer antes, mas acabei deixando para o último dia”, revela. A procura foi grande no fórum eleitoral. Com muita gente e pouco espaço, até auditório onde são realizados os eventos do tribunal foi usado para acomodar a todos.
28 mil eleitores não procuraram fazer o cadastramento biométrico no período estabelecido. Agora, eles correm o risco de não votar em outubro. O diretor do TRE/AC ainda explica que um problema técnico apagou as informações de pouco mais de 50 pessoas que utilizaram o serviço na Fundação Hospitalar. A lista com os nomes está disponível no site do tribunal.
“Essas pessoas têm prioridade no atendimento se procurarem a justiça eleitoral”, enfatizou Carlos Venicius. Quem está com o título garantido, revela a importância que esse pedaço de papel tem para o futuro do país. “A gente é quem decide quem quer colocar. O cidadão precisa votar mesmo”, argumenta o funcionário público Paulo Lira.