A quantidade de bairros representa 20% de toda área urbana com habitações de Rio Branco
O calçadão do Mercado Novo entrou na lista das áreas de risco de Rio Branco. A região está repleta de buracos na estrutura de cimento, rachaduras e afundamentos mostram que o solo está em movimento. O local corre o risco de uma erosão destruir as lojas e até mesmo a base da passarela Joaquim Macedo que já apresenta rachaduras.
A Defesa Civil e Rio Branco está preparando um relatório e vai levar as secretarias de infraestrutura do município e do Governo do Estado. O local precisa de uma intervenção urgente.
“É preciso que a parte de engenharia tanto da prefeitura quanto do Governo do Estado agilizem e trabalhem para conter movimentação de massa. Essa movimentação não ocorre apenas nestas regiões urbanizadas, mas também todas as outras. Claro, que no momento dessa urbanização é mais difícil trabalhar, pois você tem edificações que são mais difíceis de ser mexidas”, afirma o coordenador de Defesa Civil, coronel Cláudio Falcão.
A Defesa Civil fez um novo mapeamento das áreas de risco da capital. Além do Mercado Novo, os 44 bairros apresentam locais onde podem ocorrer desbarrancamentos. Essa quantidade de bairros representa 20% de toda área urbana com habitações de Rio Branco.
Vale lembrar, que nos últimos dias muitas casas foram destruídas por causa dos vendavais e das chuvas que chegaram em Rio Branco. Esse problema aumenta mais com as casas que estão em área de risco e podem ser levadas pelas movimentação de terras. De acordo com a Defesa Civil, essas famílias precisam tomar muito cuidado, pois estão em área de risco e a casa foi construída de qualquer jeito.
Na hora de construir usam pouco cimento, não fazem as cintas de concreto e não fazem a amarração do telhado. Existe também a preocupação na área rural, pois de acordo com o levantamento do orgão: 23 regiões correm o risco de alagar durante o período de chuvas.
“Na zona rural pelo menos 23 localidades já mapeadas pela Defesa Civil correm grande risco hidrológico, que pode ser atingido inclusive agora no ínicio do ano, através do aumento do nível do rio Acre e igarapés”, finaliza o coronel.
O mapeamento das áreas de risco foi enviado a Defesa Civil nacional e os dados podem ajudar o município a conseguir recursos para ajudar essas famílias que estão correndo risco de um acidente que pode ser fatal.
Com informações de Adailson Oliveira para TV Gazeta