Marie foi a primeira mulher a ganhar um premio Nobel
O filme Radioactive, lançado em 2019, mostra a vida da cientista Marie Sklodowska-Curie. Ela desenvolveu trabalhos que mudaram a história da ciência e descobriu, em parceria com o marido Pierre, os elementos Rádio e Polônio. O filme retrata também a dificuldade dela em ser mulher e cientista numa França opressora ao final do século XIX, e como a descoberta de novos elementos revolucionaram a história.
Marie é natural da Polônia, mas precisou morar na França para exercer suas pesquisas. No longa, vemos a vida pessoal e profissional da cientista, intercalando entre momentos da pesquisa e descoberta do Rádio e Polônio, até o ponto em que estes, em escala gigantesca estiveram presentes no desastre de Hiroshima e Nagasaki e na Usina Nuclear de Chernobyl.
Marie foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, em 1903, na categoria de física, através de suas pesquisas e descobertas sobre a radioatividade. E não para por aí, em 1911, a cientista recebeu mais uma condecoração, após a morte do marido, pela descoberta dos elementos rádio e polônio e sobre a origem deles.
O filme mostra a trajetória dela não como uma exata biografia, mas trás uma perspectiva literária que fez com que eu me apegasse bastante a toda a história. Uma vez que mostra a crueldade da humanidade e menosprezo com mulheres, até a mesma arrogância com feitos que causaram tragédias no mundo.
Particularmente, não costumo assistir a filmes que envolvam ciência, mas acredite, não é um filme com linguagem difícil, você consegue compreender facilmente sem precisar lidar com termos científicos a todo momento. Isso inclusive é um ótimo impulso para você que pensa que é complicado entender filmes do gênero, ainda mais quando se trata de uma história real.
Como sempre faço para conquistar mais sua atenção, deixo aqui alguns trechos do filme e em seguida o trailer, dessa forma fica mais fácil para você. O filme está disponível atualmente na Netflix, vale a pena conferir a história, fotografia e voltar à época de Marie.
“Se a minha ciência não falar por si, em relação à minha qualidade, então entenderam mal a minha ciência”
“Você é uma das mentes mais brilhantes que conheço, mas eu sou melhor”
“Sou daqueles que acredita que a humanidade vai conduzir mais coisas boas do que ruins dessas novas descobertas”
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Amanda Oliveira é estagiária na TV Gazeta e estudante de Jornalismo na Universidade Federal do Acre