Maior problema é o aumento do combustível, gatilho para reajuste de todas as mercadorias
Se estava difícil comprar, a partir de 1° de abril de 2023 vai ficar um pouco mais complicado. O governador do Acre, Gladson Cameli, do Progressistas, sancionou a lei complementar com as novas regas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Algumas alíquotas sofreram alteração para maior.
As prestações internas com mercadorias e prestação de serviços saiu de 17% para 19%. Vendo assim, apenas alguns produtores teriam elevação de preços. Mas, o problema é o combustível. Ele é o gatilho para o reajuste de todas as mercadorias. Cerca de 95% de todos os produtos consumidos no Acre vem de outros estados. Com o gasolina e o diesel mais caro, o frete sobe e no final das contas o consumidor é quem fecha a conta.
“A conta vai chegar ao consumidor. Em média, entre 4% e 5% a mais será pago pelo consumidor a partir da vigoração desse novo reajuste do ICMS”, afirma Adem Araújo, presidente associação Supermercadista do Acre.
O Governo do Acre aumentou a alíquota do ICMS sobre circulação de mercadorias para compensar as perdas de receita com o limite de imposto decretado pelo Governo Federal. O projeto sancionado nessa terça-feira (27) por Gladson Cameli, foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), onde a base do governador sequer levou em consideração os efeitos na mesa do mais pobre.
Informações de Adailson Oliveira para TV Gazeta