Foto: Diego Gurgel/Secom Acre
Cerca de 44 mil pessoas de vários países já passaram pelo Acre como porta de entrada para o país. Atualmente, em média de 40 venezuelanos entram pela fronteira todos os dias e a situação já é preocupante para as prefeituras de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Rio Branco que preveem um aumento do número e, com isso, a falta de recursos para abrigo e alimentação.
De acordo com o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia (PT), as agências de inteligência delatam um aumento de fluxo de imigrantes. O fato ocorre pela deportação de venezuelanos do Chile para o Peru, com a crise política peruana, houve a determinação de que 400 mil regularizem seus documentos, dessa forma, há a possibilidade deles tomarem rota para o Brasil.
Em outros anos houve a crise migratória de haitianos e o medo é que ocorra novamente. Com a recente visita do Ministro da Justiça, Flávio Dino, foi colocado em pauta a falta de recursos para remédios e alimentos.
Segundo a Secretaria de Ação Social, os venezuelanos ficam 15 dias no Acre, o que é um tempo e gasto muito grande. Pensando nisso, foi montado um plano de contingência parecido com a operação feita em Roraima, onde todos os imigrantes eram registrados e encaminhados para abrigos, e aqueles que queiram viajar para outros estados em busca de emprego, o Governo levaria em ônibus. Com essas medidas, o impacto econômico e social seria menor.
Com informações do repórter Adailson Oliveira para a TV Gazeta