De acordo com o Relatório Situacional de Doenças Respiratórias Agudas do Acre, de sexta-feira, 30, a ocupação era de 95% nos leitos pediátricos de enfermaria, 60% nos leitos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) 2 e 90% na UTI 3.
No dia 23 de junho o Governo do Acre decretou situação de emergência no Estado em virtude da superlotação nas unidades de saúde, por causa das Síndromes Respiratórias Agudas Graves, que correspondem a gripe, covid-19 e o vírus sincicial respiratório.
Com o decreto de emergência e a autorização do Ministério da Saúde, o Estado deve instalar 20 novos leitos nos próximos dias; 13 de enfermaria, 2 de UTI pediátricas, na capital. Os outros 5 são de suporte ventilatório, em Brasiléia.
Com os novos leitos, o Acre vai ter 70 disponíveis na enfermaria e 22 na UTI, todos na capital, além dos 7 leitos neonatais existentes no hospital de Cruzeiro do Sul.
Com base no levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), de janeiro até os primeiros 15 dias de junho, 157 mortes foram registradas por síndromes gripais. Entre maio e junho de 2022, o aumento nos casos relacionados à Síndrome Respiratória Aguda Grave, aliada a quantidade de leitos, causou a morte de 11 crianças no período.
Para não passar pela mesma situação, o secretário de Saúde do Estado, Pedro Pascoal, enfatiza que o monitoramento é realizado com ainda mais atenção.
“Essa vigilância em cima dos casos novos é um dos pontos importantes para que nós nos mantenhamos sempre preparados para possíveis situações”, afirmou o secretário.
Com informações do repórter Marcio Souza para a TV Gazeta