No último sábado, 08, o governo peruano decretou situação de emergência em saúde depois dos números de casos da síndrome de Guillain Barré aumentar. O decreto, que vale por 90 dias, atinge também a região Madre de Dios, fronteira com o Brasil. Nos últimos dias foram registradas 04 mortes e 180 casos.
A síndrome de Guillains Barré ataca o sistema nervoso e causa inflamação, podendo levar desde paralisia até a morte. Geralmente, os casos acontecem em quem contraiu infecções virais como zika, chikungunya e dengue.
No Acre, o problema fica em Assis Brasil. Do outro lado do rio Acre fica a cidade peruana de Inapari, onde o movimento de peruanos e brasileiros que atravessam a fronteira diariamente é grande.
Inapari tem apenas 4 mil habitantes e a maioria vive na área rural e usa várias partes do rio para atravessar para o Brasil. Os coiotes, que trazem os imigrantes, também usam o rio para deixar principalmente os venezuelanos do lado brasileiro.
O secretário Estadual de Saúde, Pedro Pascoal, contou que o Ministério da Saúde foi acionado, no qual se posicionaram por uma nota técnica que comprova que a transmissão não é de transmissão oral como, por exemplo, a Síndrome Aguda Grave.
“Por não transmitir de pessoa para pessoa, classifica o Estado do Acre como baixo risco de infecção e transmissibilidade de nível nacional. Isso nos deixa mais confortáveis”, disse o secretário.
Com informações do repórter Adailson Oliveira para a TV Gazeta