O júri popular dos suspeitos, Gean Carlos Nascimento, Gean Júnior, Gilvan, Luciano e Frâncico Mendes de Souza, acusados de chacina contra uma família boliviana na fronteira do Acre, no dia 13 de setembro de 2020, acontece na próxima segunda-feira, 07 de agosto na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco, localizada no Fórum Criminal da Cidade da Justiça.
A previsão é que o julgamento dure quatro dias na 2° Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco
O júri popular irá analisar se os acusados cometerem crime de homicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menores. O crime de estupro de vulnerável não será analisado em razão do acusado, o pivô de toda confusão, ter sido assassinado em abril do ano passado.
A previsão é de sejam ouvidas 21 pessoas sendo seis testemunhas pelo Ministério Público, nove de defesa e interrogatório dos seis acusados.
O crime ocorreu na região próxima do ramal do Pelé, no município de Acrelândia. Uma família de brasileiros é suspeita de matar uma mãe e dois filhos, ferir uma jovem de 14 anos que apenas se salvou por fingir que estava morta.
No dia do crime, Gean e parte da família se armaram e foram até a casa dos bolivianos para resgatar o filho Gilvani Nascimento da Silva, o filho teria estuprado a jovem de 14 anos, e o seu pai, Pedro Ribas amarrado Gilvani e saído em busca da polícia.
Enquanto isso, Gilvani foi resgatado e a família boliviana condenada à morte. Dos sete que participaram da chacina, apenas Gilvani não vai sentar no banco dos réus, ele estava foragido e foi morto ano passado na baixada da Sobral após desentendimento com um faccionado.