Após empresa que administra o shopping Aquiri notificar 163 comerciantes inadimplentes, o Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado do Acre (Sincoacre), pretende procurar a Prefeitura de Rio Branco, nesta segunda-feira, 11, para fazer uma intermediação com a empresa.
Os comerciantes que não pagarem as dívidas das parcelas mensais vão ter as lojas fechadas, e ao mesmo tempo, a empresa vai dar entrada em um processo de retomada dos boxes.
A comerciante Fabi Lima comenta que não tem dinheiro para pagar o débito e não pode perder a única fonte de renda. Ela explica que não vem pagando o aluguel, porque não consegue arrecadar dinheiro suficiente com o fraco movimento do shopping.
“Tenho medo de perder meu ponto, não tem movimento nenhum no segundo piso. Em dezembro vai fazer 3 anos que estou aqui, e não tem nada de atrativo para chamar cliente. Foi prometido um caixa eletrônico para que trouxesse movimentação, então não tem como pagar sem movimentação”, diz a comerciante.
Desde de janeiro a administração passou para uma empresa privada, antes era administrado pela Prefeitura, onde ninguém pagava nada. Agora a regra mudou, quem deixa de pagar a mensalidade por três meses, pode perder o espaço.
Segundo a empresa que gerencia o shopping, foi para a lista de devedores apenas os comerciantes que deixaram de pagar as mensalidades desde janeiro desse ano, quando a administração foi terceirizada.
A principal reclamação é que pouca coisa foi feita para atrair os clientes, devido a isso, as vendas não crescem. O segundo piso é o que mais sofre, onde poucas pessoas arriscam subir as escadas, devido a isso muitos boxes estão fechados.
Segundo a gestora Antonina Campos, existem 487 concessionários, a maioria vem pagando em dia, e dos 163 que foram notificados pelos débitos, 100 já renegociaram a dívida.
“Nós já estamos atendendo, muitos do que saíram na lista já negociaram e já efetuaram o pagamento. Menos da metade não está conseguindo pagar, mas se entrar em contato com a gente podemos negociar e dar um prazo maior, não é nossa intensão tirar o que é direito deles”, afirma a gestora.
Desde de janeiro a administração passou para uma empresa privada, antes era administrado pela Prefeitura, onde ninguém pagava nada. Agora a regra mudou, quem deixa de pagar a mensalidade por três meses, pode perder o espaço.
Com informações do repórter Adailson Oliveira para a TV Gazeta.