O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), na manhã desta quarta-feira, 27, assinou um decreto de emergência devido a seca do Rio Acre, que preocupa as autoridades. Além disso, um projeto de pesquisa vai ser criado para a construção de poços na capital.
“O decreto assinado vai facilitar que o Saerb (Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco) possa contatar a Universidade Federal do Acre e a Universidade de Brasília, para fazer um estudo e também para contratar uma empresa para construir dois poços pesquisas juntamente com as universidades”, diz o prefeito.
Os poços para pesquisa vão ter uma média de 800 metros e têm objetivo de identificar onde tem água no subsolo. Além disso, para fornecer água aos bairros que entram em escassez de água nesse período do ano. Seriam feitos dois poços, um no Primeiro Distrito e outro no Segundo Distrito.
“Todos os anos em Rio Branco é o mesmo dilema. Aqui não tem água e a pouca água que tem é pura areia. O custo de produção é muito alto e não consegue produzir a quantidade que a população precisa”, comenta Bocalom.

Com a possibilidade da pesquisa funcionar, o valor da água pode reduzir. Segundo informações do prefeito, um estudo foi feito para privatizar os poços, mas a Prefeitura não quis.
“Com a privatização ia aumentar em cinco ou seis vezes o valor da água. Estamos fazendo isso com o próprio recurso. Quando perfuramos poços, a água de poço pode chegar até 30 vezes mais barato que a água produzida pelo rio”, afirma.
Devido aos problemas do serviço de água, o Estado e Prefeitura precisam ajudar financeiramente com o abastecimento da capital. Do ano anterior até julho deste ano, foram gastos R$ 11 milhões.
Com informações do repórter Luan Rodrigo para a TV Gazeta