por Inayme Lobo para o Agazeta.net
O Presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM ), Minoru Kimpara (PSDB), participou do programa Gazeta Entrevista nesta última quarta-feira (29). Durante a exibição, falou sobre o seu destaque político, pré-candidatura à prefeitura de Rio Branco e sua atuação na fundação.
Kimpara foi questionado sobre um possível desconforto interno ao Governo, que estaria gerando devido a seu nome surgir como bem colocado em pesquisas para a Prefeitura. Segundo ele, a trajetória das candidaturas, como se candidatar ao senado em 2018, depois a prefeito ainda no mesmo ano , torna natural o surgimento do nome em pesquisas de intenção de voto.
“As pessoas conhecem meu trabalho na Ufac, nossa seriedade. É natural que as pesquisas que foram feitas, independente de ter lançado nosso nome, ele tenha aparecido. O PSDB solicitou a minha autorização para que meu nome fosse posto como alternativa”, diz Kimpara.
Ele explica que é normal ao fazer parte de um arco de aliança. Atualmente está no governo de Gladson Cameli, e que os partidos como PP e PDT podem apresentar nomes para discussão,e também esclarece que as conversas com o governador não omitiram o seu nome.
“Nosso governador Gladson Cameli, em nenhuma conversa, não colocou nenhuma objeção, nosso nome está posto, mas nós entendemos que é direito do PP e do PDT colocar um nome”, diz Kimpara.
Acrescenta ainda que o trabalho objetivo do PSDB é de construção e diálogo, em que as pessoas não devem se incomodar. Durante a exibição do programa, Kimpara também foi questionado sobre a posição do presidente da Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC), Deputado Estadual Luiz Gonzaga (PSDB), esclareceu que o presidente da sigla, assim como outros presidentes de partido, tem por objetivo o crescimento do movimento. Além disso, esclareceu que o PSDB tem outros nomes além do seu para ser indicado, e que são pessoas que têm uma aceitação significativa da população de Rio Branco.
“Não estamos em Brasília representando o povo acreano devido ao processo da relação de uma lei eleitoral que a gente às vezes considera injusta, mas são as regras do jogo e a gente tem que obedecer a lei, Luiz Gonzaga quer o crescimento do partido e pediu para colocar meu nome”, explica Kimpara.
O atual presidente da Fundação Elias Mansour, foi o candidato a deputado federal mais votado na última eleição, mas na somatória dos votos da composição da chapa, não atingiu a quantidade necessária para se eleger. Ele informa que em Brasília há três deputados federais que tiveram menos votos que ele.
Fundação Elias Mansour
O presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM ), Minoru Kimpara cita a importância da lei Paulo Gustavo e Aldir Blanc para fomentar a cultura no estado do Acre. Foram abertos quatro editais com inscrições concluídas e que estão em processo de avaliação.
“Uma coisa maravilhosa que nós nunca tivemos. Nunca tivemos na história da cultura do Acre tanto recurso disponível, arredondamos para R$22 milhões, da Paulo Gustavo, Juntando Aldir Blanc e mais outros R$16 milhões e mais R$3 milhões do Fundo Estadual de Cultura. Se somarmos com recursos de outros municípios, gira em torno de R$51 milhões, nunca na história da cultura do Acre se teve tanto recurso”, diz Kimpara.
Além disso, relatou que a biblioteca da floresta que está abandonada há muito tempo, está passando por um processo de licitação a um mês para a reforma da biblioteca, após a finalização do processo irá iniciar a revitalização do espaço.
“Quando a gente cuida de uma biblioteca, nós estamos demonstrando respeito pela história e identidade do povo acreano, cultura e movimento de identidade. As pessoas se identificam com esses espaços”, diz Kimpara.
Segundo ele, ao assumir a direção da fundação, o trabalho iniciou de forma acelerada para executar os projetos, mas devido ao pouco tempo no cargo ainda há muito trabalho a ser feito.
Estagiária supervisionada por Gisele Almeida