Por Natália Lindoso* para o Agazeta.net
A ponte sobre o rio Caeté, em Sena Madureira, segue com danos em sua estrutura. Na última semana, foi observado que um dos pilares havia se deslocado. Enquanto o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Acre (Dnit-AC), avalia a situação, uma balsa será instalada para garantir o transporte naquela região.
Essa situação preocupa empresários e a população, uma vez que a ponte garantia o acesso de transportadores naquele trecho da BR-364, única via de ligação terrestre entre Rio Branco e outros municípios, como Cruzeiro do Sul. Com a balsa, a travessia pode ser mais demorada, o que aumentará o custo do transporte, fazendo com que os empresários paguem mais caro. Consequentemente, isso trará prejuízos à população.
A presidente do Sindicato das Empresas de Logística e Transportes de Cargas do Estado do Acre (Setacre), Nazaré Cunha diz, que a interdição da ponte pode encarecer produtos e causar desabastecimento na região.
“O caminho para a Cruzeiro do Sul para ir e voltar era uma média de três dias, agora vai dobrar dependendo da demanda, porque a gente não sabe o volume, a agilidade da balsa. Então, vai ser muito impactante para todo mundo. Pode acontecer desabastecimento naquela região. E, além do mais, encarecer muito os produtos”, explica.
Atualmente, a melhor solução para sanar essa situação seria a recuperação da ponte, o mais breve possível. Enquanto o improviso acontece com a instalação da balsa na região, os transportadores aguardam agilidade dos órgãos responsáveis.
“A gente espera que as autoridades, no caso o Dnit, o governo federal, porque é uma rodovia federal, isso é da ossada deles, que eles façam a recuperação da ponte o mais rápido possível. A gente já ouve um boato que, na média de dois anos, isso para nós é muito impactante”, finaliza.
*Estagiária sob supervisão de Gisele Almeida*
"Imagens cedidas pelo jornalista Adailson Oliveira para o Agazeta.net"