Gases da decomposição do lixo dificultam o trabalho dos Bombeiros
Já são 7 dias de fogo no aterro de resíduos da prefeitura, que fica na estrada transacreana. O combate ao fogo é difícil, pois gases que surgem da decomposição do lixo e ficam debaixo da terra vão mantendo e espalhando o fogo.
A fumaça das queimadas que já castigava Rio Branco agora dobrou, principalmente nos bairros da região da Sobral que estão tomados com a nuvem escura da fumaça tóxica do aterro. A prefeitura levou máquinas para o local na tentativa de acabar com os focos. Quanto mais cava mais fumaça vai saindo, os caminhõs pipas vão enchendo esses buracos com água para tentar resfriar o lixo que está embaixo da terra.
O problema maior, segundo o diretor de resíduos da emurb, Anderson Santana, é que a montanha de entulho tem quase 10 metros de profundidade e a lança da máquina não cava tão profundo. “Lá no fundo se mantém a alta temperatura e fogo não para de jogar fumaça, por isso parece um trabalho sem fim, mas, a saída é continuar resfriando o local”, explica.
0 diretor informou ainda que o fogo começou na terça-feira passada. Ao redor do aterro existe ou existia uma densa vegetação, só que as pessoas estão ateando fogo e as chamas chegaram ao depósito de resíduos. Como existe muita madeira, restos de árvores e plástico e papelão no meio dos entulhos, logo o fogo se espalhou e alcançou os gases que ficam no fundo. Várias secretarias, inclusive, do governo do estado estão emprestando caminhões pipas na tentativa de acabar com as chamas.