Reeducandos cumpriam pena no regime semiaberto
Neste início de ano, dois reeducandos do regime semiaberto em Cruzeiro do Sul romperam as tornozeleiras de monitoramento e já são considerados foragidos. Em Cruzeiro do Sul, 41 detentos utilizam o sistema considerado pela unidade penitenciária como um meio eficiente.
Através das tornozeleiras, realiza-se um monitoramento via satélite que emite sinais de alerta caso o reeducando saiam da área de inclusão, que compreende a residência e o trabalho, não sendo necessário mais dormir no presídio. Mas alguns presos não aproveitaram a oportunidade e romperam as pulseiras.
O sinal foi gerado para a Unidade Penitenciaria, que imediatamente se dirigiu até a casa dos transgressores encontrando apenas as pulseiras no local.
“Foi um homem e uma mulher que romperam as tornozeleiras. Nós tivemos sorte que ainda encontramos as pulseiras nas casas deles”, explicou o diretor do presídio, Marquiones Santos.
As tornozeleiras são usadas junto com um transmissor de GPS, e não devem ser tiradas do corpo. Os reeeducandos que desobedeceram as regras devem agora ter o regime de pena regredido para o fechado, dependendo do entendimento da execução penal. “ Outros que também romperam as tornozeleiras tiveram o regime regredido para o fechado”, relatou o diretor.