Em todo o estado, o Partido dos Trabalhadores já se articula para montar as chapas que vão disputar vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. A meta do PT é aumentar, ou pelo menos manter, o atual número de parlamentares: três na Assembléia e dois na Câmara.
Até o fim do mês passado alguns deputados do partido falavam em desistir de tentar a reeleição, mas o discurso mudou. Na disputa por espaços políticos, na corrida em busca de cabos eleitorais, e no contato direto com o eleitor, ninguém quer ficar para trás.
“Em um discurso acalorado na tribuna da Assembléia eu falei que não seria mais candidato, mas em nenhum momento eu declarei isso à imprensa ou à nossa militância, todos estão cientes, as pessoas que acompanham nosso mandato sabem que eu sou candidato à reeleição” explica o deputado estadual Jonas Lima(PT).
Já o deputado Geraldo Pereira, lide do PT na ALEAC, justifica sua mudança de discurso explicando que “para se tomar uma decisão dessa é preciso ouvir muitas pessoas, e essas pessoas decidiram que eu seja candidato a reeleição”.
E uma estratégia dos detentores de mandato negar, antes do período eleitoral, que sejam candidatos à reeleição. Essa é até uma forma de se medir a própria importância dentro do contexto político. Mas agora, no ano da eleição, a maioria da mudou de opinião.
Dos atuais deputados do PT apenas Thaumaturgo Lima deve ficar fora da disputa eleitoral. Mas já declarou apoio ao irmão, que será candidato no lugar dele. Trata-se do secretário estadual da fazenda, Mâncio Lima Cordeiro, apontado como um dos principais concorrentes da Frente Popular à uma vaga na Câmara Federal.
“Diante da minha decisão de não disputar, o governador convidou o secretário Mâncio Lima Cordeiro, e meu papel esse ano será concluir meu mandato e ajudar a Frete Popular a ser vitoriosa”, declara Thaumarturgo Lima.