A leptospirose, doença grave transmitida principalmente pela urina do rato é comum no período das chuvas e enchentes. É preciso ficar atento aos sintomas, parecidos com a dengue, mas, medidas simples, podem evitar o contágio.
Com as intensas chuvas e alagamentos que atingem residências, aumenta o risco de leptospirose. A doença é causada por uma bactéria presente na urina de ratos, ratazanas e camundongos, presente na água das enchentes, lama e esgoto. Sua transmissão acontece pelo contato da urina com a pele ou mucosas.
Em 2012, ano de uma das maiores enchentes do rio Acre, foram diagnosticados cerca de 500 casos de leptospirose. No ano passado, 300 pessoas foram contagiadas pela doença.
Para orientar a população sobre os riscos e formas de prevenção da doença, a Vigilância Epidemiológica municipal está divulgando um alerta. A prevenção, através de cuidados com a higiene ainda é a melhor forma de evitar o contágio. “A gente orienta as pessoas que mantenham o máximo possível de seus domicílios, quintais limpos por que nesses ambiente há proliferação dos roedores”, explica Ericksson Castro, chefe da divisão de doenças da vigilância municipal.
Caso seja necessário o contato com a água, utilize botas. Se for manusear esgotos, luvas são indispensáveis. Uma dica importante é: ao menor sinal da presença de ratos, lave o local com água sanitária.
A leptospirose é uma doença grave, que pode levar a morte. Não é contagiosa e existe tratamento. Os sintomas são parecidos com os da dengue. Por isso, a importância de procurar ajuda médica, assim que se sentir mal e evitar a auto medicação.