As reivindicações começaram em 2009
Quem procurou o prédio da Superintendência da Zona Franca de Manaus, Suframa, encontrou o local fechado. As faixas anunciam o motivo: greve por tempo indeterminado. Segundo o representante do sindicato, as reivindicações começaram em 2009. Cinco anos já se passaram e o diálogo com o governo federal jamais existiu.
“Hoje nós temos a Zona franca, como um todo, abandonada e o descaso do governo federal com a nossa causa. Reestrutura salarial, melhorias de condições de trabalho”, enfatizou Renato Santos, representante do Sindframa.
No Acre, existem três postos da Suframa. Segundo Renato Santos, além da falta de autonomia financeira e administrativa, o efetivo é insuficiente. Em Brasileia, a superintendência sequer possui sede própria.
“É um posto mínimo. Uma salinha onde funciona Sefaz e Suframa. Não tem como nem a pessoa se mexer direito lá dentro. Cruzeiro do Sul também está as traças. Tem uma estrutura razoavelmente boa, mas não tem servidores”, declarou.
Por causa de isenções fiscais, produtos industrializados que chegam ao estado precisam passar pela fiscalização da Suframa. Com 100 % do serviço parado, várias carretas estão estacionadas em frente ao prédio.
“Caminhão não pode ficar parado um minuto. O prejuízo é grande. Além da demora do posto fiscal[da Tucandeira], temos que esperar a boa vontade da Suframa”, disse o carreteiro Jarbas Timóteo.