Internautas levaram hipóteses nas redes sociais do clube
O Rio Branco Football Club chegou a Bragança, no Estado do Pará, na sexta-feira (16), no domingo (18) estava marcado o jogo pela Série D do Brasileirão, contra o Bragantino, no estádio Diogão.
No sábado (17), após jantarem em um restaurante da cidade, os jogadores do Estrelão acabaram passando mal com suspeita de intoxicação alimentar. Cerca de 20 atletas foram encaminhados a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município paraense.
Os casos mais graves foram do goleiro Bruno e do meia Guilherme Campana. Diante disso, o Rio Branco solicitou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que adiasse a partida, o que foi acatado.
Com a partida adiada para segunda-feira (19), o Rio Branco perdeu de 2 a 1, mas a derrota não foi o maior problema do clube, é que fora das quatro linhas, começaram as manifestações de torcedores.
Nas redes sociais, algumas pessoas levantaram a hipótese de que o restaurante ou mesmo o hotel que os jogadores ficaram foram responsáveis pela intoxicação no alimento, com o objetivo de matar o goleiro Bruno.
Já em outras postagens, os torcedores queriam a recuperação de todos os atletas, menos do goleiro. Por outro lado, o próprio Rio Branco emitiu duas notas oficiais explicando o caso.
Na primeira, o clube assegurou que foi bem tratado pelo hotel que ficou em Bragança e que não há qualquer possibilidade de algum funcionário do hotel ter colocado alguma substância tóxica nos alimentos na tentativa de atingir o goleiro ou os demais jogadores.
Na outra nota, o Estrelão também afirma que confia na honestidade do restaurante que os atletas comeram e por isso descarta uma tentativa de intoxicação. O documento relata que foi registrado um boletim de ocorrência para que apenas a CBF fosse notificada e para que a polícia investigue o que de fato aconteceu.
O porta-voz do time acreano garantiu que o clube acredita que tudo não passou de uma fatalidade e os protocolos para cuidar da saúde dos atletas foram adotados. O proprietário do restaurante ficou assustado com o que ocorreu e a repercussão que tudo tomou.
Alessandro Oliveira disse que trabalha a quatro anos atendendo clubes e nunca havia acontecido um problema dessa natureza. Ele prestou assistência ao clube e acredita que essa intoxicação não foi causada pelo seu estabelecimento.