Em um único processo a associação deve quase R$ 5 milhões
A Associação dos Municípios do Acre (Amac), que é responsável por ajudar as prefeituras dos municípios do estado, ficou inadimplente entre os anos de 2018 e 2020 e permaneceu acumulando dívidas ao longo das outras gestões, mas recuperou a organização do CNPJ durante nova gestão.
Em 2019, a associação realizou uma reforma, entretanto em poucos meses depois a obra começou a apresentar algumas avarias em sua estrutura. A direção da Amac chegou a comprar para uso próprio os celulares mais caros do mercado, e em menos de um ano eles já estavam danificados.
As dívidas iniciaram no mandato da ex-prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino, e em seguida, a ex-prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, continuou acumulando dívidas. O órgão também entrou com ações contra o Governo do Estado e a União, mas desistiu dos processos e agora vai ter que pagar à custa e a sucumbência aos procuradores do Estado. Em um único processo a Amac deve quase R$ 5 milhões.
A associação estava praticamente fechando as portas com tantas dívidas geradas pelas antigas diretorias. Agora as contas foram negociadas e o órgão resgatou o CNPJ e passou a conseguir as certidões negativas.
“A Amac estava desde 2018 com inadimplência no CNPJ, mas na nova gestão nós conseguimos regularizar e hoje a empresa já volta para o hall de empresas adimplentes”, explica o diretor executivo, Marcos Lucena.
O atual presidente é o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, e apesar do corte de gastos, a associação vai manter todos os serviços para as prefeituras municipais, na elaboração de projetos e na busca de recursos em Brasília.