Em campanha
O pré-candidato ao governo, Márcio Bittar (PSDB) segue em campanha pelos municípios do Estado. A parada na manhã de ontem foi em Sena Madureira. Bittar ouviu reivindicações e falou do desejo que tem de ajudar o Acre a entrar na era da geração de emprego e renda e a preservar os valores cristãos.
Nada de trégua
Ao que parece a trégua acordada entre a oposição e o governo em decorrência da enchente do Rio Madeira foi firmada apenas no mundo dos sonhos. Bittar não mediu palavras e afirmou que deseja acabar com a pensão de governador.
Pensão de governador
Ele garante que ao assumir o governo do Acre irá enviar um projeto à Assembleia Legislativa pedindo a extinção do benefício. Para ele, um governante que ouse fazer uma reforma administrativa do tamanho que ele pensa, terá que dar exemplo.
Sem cabimento
“O meu exemplo vai ser acabar com a farra de aposentadoria para governador. Orleir Cameli acabou com isso quando governou o Acre, mas a lei voltou no governo Jorge Viana. Não tem cabimento um sujeito que é senador da República ganhar pensão de governador”, disse Bittar.
Operação G-7
Bittar lembrou ainda da Operação G-7, realizada no ano passado e a recente nomeação em cargo do governo de um dos envolvidos.
“Não tem cabimento uma pessoa que estava ontem no presídio ser premiada com um salário de 18 mil reais por mês”.
Enchente do Madeira
O governador do estado do Acre, Tião Viana (PT) assinou na tarde de ontem o decreto de calamidade pública no estado por conta do isolamento e problemas derivados da cheia do rio Madeira. Desde o dia 26 de fevereiro o Acre estava em emergência.
Função
Decreto de calamidade pública é um instrumento usado para amparar o Estado e ajudá-lo a enfrentar situação atípica em decorrência de desastres, comprometendo assim a sua capacidade administrativa.
Problemão
Em Epitaciolândia, o prefeito André Hassem, não pensou duas vezes e mandou embora os africanos que estavam alojados por lá, para o município de Brasileia. A situação entre os imigrantes e a população de Brasileia não estava boa, imagina agora com a chegada dos “novos” moradores.
Empolgado
Tião Bocalom (DEM) esteve neste final de semana, juntamente com o deputado federal Henrique Afonso (PV) e Roberto Duarte (PMN) no Vale do Juruá e, voltaram de lá mais que empolgados. Ao que consta, as agendas superaram as expectativas, sem contar com a calorosa receptividade do povo.
Juruá
Nos próximos meses a movimentação em torno do Vale do Juruá será intensa, mais do que já está. Muitos políticos apostando nos votos daquela região.
Reeleição
O deputado Astério Moreira (PEN) decidiu confirmar o que todo mundo já sabia, irá disputar a reeleição.
Força política
O que seria de Eduardo Campos (PSB) sem Marina Silva. De acordo com pesquisa do Datafolha, quando o nome de Marina é excluído da disputa, os eleitores dela se abstêm de votar no presidenciável.
Distribuição
O quadro é o seguinte, segundo o Datafolha: quando o nome de Marina não aparece de nenhuma forma na disputa, os votos de seus eleitores se distribuem em 35% para Campos, 22% migram para Dilma e 14% optam por Aécio.
Estratégia
Na segunda quinzena de março, o PSB exibiu uma conversa entre Marina Silva e Eduardo Campos com a finalidade alavancar a candidatura de Eduardo Campos, porém, a estratégia não surtiu o efeito desejado. Quem saiu mais forte foi Marina Silva.
Pegando o elevador
Depois das últimas exibições juntos, o presidenciável do PSB, ainda desconhecido de 42% do eleitorado, apenas oscilou de 9% para 10%, dentro da margem de erro da sondagem, que é de dois pontos. Quem tomou o elevador foi Marina. Ela escalou quatro pontos. Amealhara 23% no final de fevereiro. Foi a 27%.
Bem na fita
Marina ficou 12 pontos atrás da líder Dilma Rousseff (39%) e 11 pontos à frente de Aécio Neves (16%). Nesse cenário, a líder da Rede Sustentabilidade, momentaneamente abrigada no PSB, iria ao segundo turno para medir forças com Dilma.
Em casa
Não é por menos que o presidenciável Eduardo Campos tenta de todas as formas acomodar Marina em sua chapa. Na sucessão passada, como candidata do PV, Marina provocou o segundo turno ao amealhar quase 20 milhões de votos. Isso demonstra sua força.