Inoperância
Pode-se chamar o governador Tião Viana de qualquer adjetivo, mas, em se tratando de BR-364, o de “negligente” não cola. É fato que nos seis meses que se passaram do drama do isolamento até agora, o Deracre se esforçou o quanto pôde para que as obras iniciassem. O problema é Brasília.
Inoperância II
O trecho de trinta quilômetros em que aconteceu o transbordamento do Rio Madeira precisariam se “elevados”. As águas do rio não estão tão longe da estrada atualmente (em pleno agosto). Obviamente, que se chover o mesmo tanto que o início desse ano, a situação vai ser mais dramática ainda.
Resta o quê?
Agora, o Dnit informa aos empresários que não vai elevar o nível da estrada como se necessita. Agora, resta o quê? Resta rezar, orar, comungar, jamais jogar sal no terreiro daqui até março do ano que vem. É contar com a sorte e os humores de São Pedro.
Por essas…
Por essas e outras que Brasília se distancia do resto do país. Não houve quem deve ouvir. Não atenta para o que deve atentar. O problema não está em “não entender a Amazônia”. O problema é não fazer o mínimo esforço para compreendê-la. Já se passaram seis meses e, na prática, o que se fez para evitar um novo isolamento?
Correta
A coluna pede “uma licença” ao leitor para tratar de questões relacionadas a jornalismo. Muito se falou nesses dias a respeito da entrevista com Dilma Rousseff no Jornal Nacional e, mais recentemente, no plano local, da entrevista de Tião Viana na TV Acre e na TV Gazeta. Pois a coluna entende que, nas três ocasiões, as entrevistas estão corretas.
Correta II
Entrevista não é conversa. Em uma rede social, o apresentador da TV Globo, William Bonner foi definitivo: “Em todas as entrevistas, fiz e farei as perguntas que os candidatos prefeririam não ter que ouvir”. Pouco se tem a acrescentar depois disso. Quem quer ouvir elogios, que contrate assessor que não sabe orientar o assessorado.
Gladson X Marcus
Esse factoide criado pelo prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, pode antecipar um embate político que vai dar gosto de ver e analisar. Quem viver, verá. E, aos poucos (muito aos poucos) as caras da política acriana vão se renovando. Frisa-se: muito aos poucos.
Correto
Juiz Eleitoral Auxiliar, Jair Facundes, acertou ao proibir a performance das personagens “Riquinho” e “Dona Flor” na Escolinha da Democracia. Se o quadro servisse para explicar as eleições e, de fato, ter o caráter pedagógico que sugere, tudo bem. Mas, pelo roteiro das duas personagens, percebe-se que a “Escolinha” é apenas um mote falso para enganar o eleitor e promover uma agressão óbvia, de gosto duvidoso e, como disse o juiz, “impede o justo debate e a defesa da pessoa ofendida”.
Sem pressa
Que ninguém se apresse em levantar a bandeira da “liberdade de expressão”. Por favor!!! “No fundo… no fundo…” os marqueteiros gostam dessa confusão toda.
Até que…
Até que os candidatos aos parlamentos não estão tão caricatos esse ano. Alguns! Porque outros continuam com a mesma presepada de sempre: reflexo da desqualificação dos partidos. Falta muito, ó!