A forte chuva que caiu no meio do dia em Rio Branco causos sérios prejuízos em muitas casas do Conjunto Esperança. Devido aos transtornos, moradores fecharam ruas da comunidade pedindo providências.
Na rua Cristo rei, pessoas ficaram ilhadas, sem ter como retornar ao trabalho. Em alguns locais, os moradores ficaram com água até o joelho. Na rua General Vieira de Melo, moradores protestaram. Eles fecharam a rua para pedir providências ao poder público, quanto a uma galeria inacabada que não dá vazão para a água das chuvas.
Cerca de 15 famílias que moram em uma área de risco das proximidades e que tiveram as casas invadidas pela água, também participaram do protesto. Elas teriam recebido a garantia de que seriam removidas até o final do ano passado e cobraram uma resposta. “A nossa casa alagou toda. Pode ser qualquer chuva que a água agora vem até o joelho”, disse a técnica de enfermagem Daiana Matias.
Na casa da aposentada Antônia Valdira a cena era desoladora. Como não houve tempo para reagir à situação, a família perdeu televisores, computador, colchões e o restante dos móveis e eletrodomésticos ficaram danificados.
Os filhos e parentes se juntaram para limpar a lama que tomou os cômodos da casa. Do lado de fora, mais prejuízos, o muro caiu pela segunda vez. A situação, segundo a família é causada por um bueiro que não suporta o volume das águas. “A gente pede um carinho das autoridades pra ver se é caso de saneamento por que sempre minha mãe perde tudo”, disse a professora Fátima Cordeiro.
Pela vizinhança, a tarde foi parecida. Todos limpando a sujeira que a chuva trouxe pra dentro das casas. A situação segundo a funcionária pública Glória Maria, “é causada por uma rua pavimentada há cerca de dois anos, que não recebeu rede de esgoto e construções irregulares de moradias”.