Gastou o que não tinha
“As dificuldades e desafios resultam de longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais. Agora, temos que reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas”.
Já se sabia
A fala é da presidente Dilma. Entre uma linha e outra, o que está dito pela presidente é “gastamos o que não tínhamos e agora a fatura chegou”. Setores da imprensa e políticos da oposição já vinham falando isso há tempos. Agora, está na boca presidencial.
Cenário
O Brasil vive exatamente esse momento da apresentação da fatura. Quem sente? O povo. De que forma: menos emprego, perde de compra do salário, ausência de reajuste salarial, inflação.
Como é que é?
“Me sinto preparada para conduzir o Brasil no caminho de um novo ciclo de crescimento, ampliando as oportunidades para o nosso povo subir na vida, com mais e melhores empregos”.
Como é que é? II
Como é que é? Mas, quem falou isso foi a presidente ou a candidata? Uma frase dessa na boca de uma candidata tem sentido. Na boca de uma chefe de Executivo demonstra despreparo. Nessa altura do mandato ela ainda estar falando que “se sente preparada” é de um equívoco incomum.
E por aqui?
Por aqui, o 7 de setembro não teve novidade. A única situação inusitada foi o protesto dos professores. Eles não deixaram passar em branco as “feridas” da greve da categoria e a forma como foi conduzida pelo Governo. Essa situação mal resolvida ainda terá consequências. Certeza.