Atabalhoado
A definição foi do líder do governo, deputado Daniel Zen, ao falar sobre a tentativa de intervenção do PT no PSDC. Atabalhoada e meia foi a constatação geral frente às últimas notícias também de tentativa de intervenção no PDT e do desligamento do deputado federal Alan Rick (PRB), da FPA. É o tipo de atitude política que só espalha.
Atabalhoado II
Alan Rick (PRB) sai da desgastada FPA (Frente Popular do Acre) direto para os braços do povo. Qualquer um que se manifestar contra o aumento de impostos cai no gosto popular, nesse momento. E a FPA, cai no abismo que ela mesma cavou.
Atabalhoado III
Ninguém entende a política do atual governo. Parece que queimaram todos os clássicos da política e estão se imolando na fogueira. Com essas tentativas de intervir nos diretórios regionais de partidos aliados, praticamente os empurram para uma tomada de decisão. E sem os 6 partidos nanicos, a base de sustentação do governo fica em minoria. Se já está difícil com maioria absoluta, imagine sem…
Se a estratégia é essa…
Qual a lógica de declarar Alan Rick “fora da FPA”? Pelo fato de o parlamentar defender menos impostos a paga do governador é essa? Lógico que não sairia da boca do governante a sentença: coloca-se um cão de guarda e ele obedece. Como consequência, coube ao irmão, senador Jorge Viana, sair juntando os cacos. Em tempos bicudos como o que se vive, sair espatifando alianças, por mais modestas que sejam, não é a estratégia mais inteligente.
PSDC
O clima no PSDC, até o fim da tarde desta terça-feira, era de um tom acima. Há quem diga em tom irônico: “Os nanicos estão presos pelos cargos!”; ou “Não aguentam um carão do Carioca [referindo-se ao secretário de Articulação Institucional]“; “Não estão satisfeitos, saiam”. Há quem pense assim na FPA. é um direito. Cada um pensa o que quer. Mas, sempre a um preço e a fatura, mais cedo ou mais tarde, chega.
Passe
De um jeito ou de outro, a situação de Alan Rick é boa. Está com o passe valorizado por defender uma causa popular. Ou alguém terá o cinismo de dizer que a intolerância partiu do parlamentar?
Causa própria
O deputado Nicolau Júnior (PP) faz um mandato descarado em causa própria. Primeiro veio com a história dos incentivos para a aviação comercial de pequeno porte no interior do estado, da qual a família dele é a grande beneficiária. Nesta terça-feira, usou o tempo e a paciência dos colegas e da plateia para jogar confete na nomeação do irmão dele para a presidência da Suframa. Francamente!
Na briga
O deputado Raimundinho da Saúde levou a sério a briga com a Cades. A entidade acusada de desvio de função por estar contratando servidores sem concurso para a área de saúde. Ao saber que o pessoal da Cades iria à Assembleia, convocou os aprovados nos concursos de 2013/ 2014 que nunca foram chamados, para uma reunião. A Cades recolheu-se.
Na briga II
E, para quem estranha a atitude do deputado que integra a base de sustentação do Governo, basta lembrar que ele é do PTN, partido que integra o grupo dos partidos nanicos na Assembleia Legislativa do Estado. E que esses estão com as barbas de molho por causa das tentativas de substituir os dirigentes locais por pessoas manipuláveis pelo PT. E que, além disso, estão com um pé fora da FPA. O outro pé, só depende de uma dose extra de coragem!
Uma professora
Declaração de uma professora que não participou de greve, que é discreta, que não fez piquete, que não levanta bandeira em esquina, que é uma senhora e que fala com uma tranquilidade incomum: “Eles estão pensando que a situação está fácil? [referindo-se à eleição do ano que vem] Que será uma vitória simples? Pois saiba que a Educação não vota com o Governo. Muito difícil isso acontecer. A relação está muito difícil”.