De Brasília
De Brasília, não há um único relato que não narre o mesmo sentimento: tensão. O clima não está nada bom por ali. “Não se trata de golpe. Não é isso. Acredito que as instituições não estão fragilizadas. Nós da imprensa estamos informando. Quem tem fonte, emplaca a informação. Pronto. Mas, o que se sente é que algo de impacto vai acontecer a qualquer momento. Essa é a sensação”. O relato é do garotinho Mariano Maciel, jornalista há mais de 30 anos, correspondente da TV Gazeta em Brasília.
Situação inédita
“Nesse momento, a Rede Sustentabilidade tem a clara consciência que temos que ter responsabilidade com os destinos da Nação. Nós temos uma situação inédita”, disse a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela se referia ao fato de o TCU ter negado as contas do governo da presidente Dilma no exercício de 2014 e ao fato de os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL) estarem envolvidos na Operação Lava Jato.
Agricultura
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, é do PMDB, uma das siglas mais desgastadas nessa crise política em que o país está mergulhado. Será que isso pode explicar a pouca visibilidade que o setor tem? A agricultura tem números de dar inveja a qualquer área de governo. Crescimento no volume de produção de grãos de 8,8% aumentando somente 2% da área plantada, o que indica aumento de produtividade.
Agricultura II
Além disso, “as estimativas de produção de grãos apontam para uma safra entre 206,2 e 223,5 milhões de toneladas em 2015/16, numa área plantada entre 58,1 e 61,0 milhões de hectares”, informa o ministério.
Privado
Tudo bem que se não fosse o setor privado, a organização e os investimentos acertados que o setor fez na área privada dos empreendimentos agrícolas nada desses números seriam possíveis. Mas, a impressão que se tem é que a crise na política dificulta a projeção de um setor da economia brasileira que tem dado mostras de eficiência inegável.
Energia
Nunca mais nos últimos 10 dias teve um apagão. Mas, “apaguinho”… sem contar os destruidores “picos”. Eita setorzinho danado esse da energia elétrica! Imagine, leitor, se o Acre tivesse indústria?
2016?
2016? Ora, 2016! A campanha que já está nas ruas, há algum tempo, é a da 2018!