Terceirizada
O cenário de crise se agrava para as empresas terceirizadas que prestam serviços para Governo do Acre e algumas prefeituras. Em Plácido de Castro, por exemplo, os funcionários terceirizados da Saúde do município estão há dois meses sem receber e o sonho do 13º está muito longe da realidade.
Terceirizadas II
A empresa é a mesma que presta serviços também em Rio Branco no Hospital das Crianças e no Hosmac. Aqui na capital, inclusive, os funcionários cruzaram os braços em uma paralisação de advertência por duas horas. O mesmo problema dos funcionários de Plácido de Castro.
Terceirizadas III
Um funcionário da empresa foi até os hospitais e iniciou uma negociação. Prometeu pagar os atrasados.
2018
Gaiato sobe as escadas da TV Gazeta. Vem trazendo uma novidade, mas estava apressado. Parou no meio do caminho, ofegante. “No que se refere às questões de Comunicação e Jornalismo, a campanha de 2018 já começou. E começou cara”. Eita! “Como é que é, Gaiato?”. O bicho já tinha descido as escadas e passado pela porta de vidro. Foi embora.
Aumento da passagem
Essa questão envolvendo a responsabilidade dos vereadores da situação que apoiaram o prefeito Marcus Alexandre no esforço de aumentar o preço da passagem de ônibus está ficando hilariante a cada dia.
Uma sugestão
A coluna não deveria, mas vai dar uma sugestão em relação a esse assunto. Há situações que o gestor público tem que assumir, por mais impopulares que sejam. Tanto os vereadores melindrosos que apoiaram o aumento quanto o prefeito têm que assumir a decisão.
Uma sugestão II
Aumentaram o preço da passagem e ainda querem que o povo apoie? E não adianta vir com planilhas de cossenos e tangentes: a régua da política tem outra medida e todos sabem disso. A coluna vai desenhar: assumam. Dói menos.
Bastidores
Se no plenário da Assembleia Legislativa o marasmo e a ausência de bons debates dão o tom, nos bastidores é uma briga de foice. Recente discussão por conta do mal estar entre o deputado Raimundinho da Saúde o secretário de Saúde, Armando Melo, terminou em bate-bocas. Raimundinho avisou ao secretário que se a política de contenção continuasse prejudicando os servidores votaria contra todos os projetos que beneficiassem a pasta. Jenilson Lópes acudiu dizendo que Raimundinho era só um e que a maioria é que decidiria. Raimundinho respondeu que se o boicotassem na Casa, iria jogar a m… no ventilador e ainda explicar para a população os motivos da mudança. Depois disso, a coisa aquietou.
Saúde
E, por falar em Saúde, o secretário Armando Melo não gostou nem um pouco de ver ser seu subsecretário Irailton ser chamado de “secretário” em uma reunião. Corrigiu na hora. “O secretário sou eu”. Eita pau! Essa foi mais uma pitada de pimenta ardosa na combalida relação entre os dois. Aliás, os funcionários da secretaria afirmam que o chefe está aos poucos retirando os poderes do sub, por considerá-lo um entrave nas boas relações que precisa manter com todos. Vôte!
Guerra
Nos bastidores da Assembleia Legislativa uma guerra surda vem sendo travada. Ela se refere à intenção do Executivo aumentar em mil reais os salários dos soldados que só têm nível médio e conceder um aumento de R$ 286 para os enfermeiros que têm nível superior. Além disso, alegam os contrários à ideia, o aumento da PM vai virar estratosférico ao atingir os mais graduados.
Guerra II
Deputados de oposição avaliam essa tentativa de aumento para os militares como uma forma de atingir o deputado Major Rocha. Dizem estes que o Governo, que não concedeu aumento para os professores, tenta apenas apagar simpatias da tropa pela oposição e principalmente pelo principal expoente tucano.
Pires
O sub-secretário de Educação, Moisés Diniz, recebeu a missão de alfabetizar 60 mil adultos, através do Programa Estadual de Erradicação do Analfabetismo. Receber a missão, mas não os meios, o transformou num pedinte. Pediu ao Lula, pediu aos deputados… Se bobear, escreveu até uma cartinha para o Papai Noel. Só não pensou em uma arrecadação nas redes sociais como aquele empresário que está pedindo doações para pagar as dívidas.
Orçamento
E o governo ainda não enviou o orçamento para 2016, para a Assembleia Legislativa. O que significa que os deputados terão pouco tempo para analisar a peça. Como sempre. E, como sempre, vai ser aprovada do jeito que o Executivo quer. Para isso é que a base de sustentação é mantida assim, robusta. A oposição só pode mesmo é chiar. Não tem número suficiente para modificar nem uma vírgula.