Coincidências?
A informação de que o pai do senador Gladson Cameli, o empresário Eládio Cameli, teria pedido que o filho concluísse o mandato antes de pensar em campanha ao Governo do Acre, ressoou com rapidez.
Petecão
O senador Sérgio Petecão já se apressou em dizer que todos terão que lhe engolir e que ele tem “o sonho de ser governador do Acre”.
Tanto faz
Essa história da provável substituição do secretário de Estado de Saúde (sai Armando Melo e entra Gemil Júnior) é o mesmo que narrar a diferença entre seis e meia dúzia. Para a resolução dos problemas de Saúde Pública, não há a mínima diferença. A possível nomeação é uma mera formalidade.
Tanto faz II
Pode-se nomear até o Nego Bau para a pasta. O poder de decisão nessa área (entre erros e acertos) é integralmente medido no termômetro de Tião Viana.
Um avanço
Ao menos um avanço parece já ter sido alcançado: o de que para tratar da pasta de Saúde somente médico teria competência. Não há relação direta. Esse degrau o Acre parece já ter superado.
Silêncio
No governo, a ordem é silenciar sobre o assunto. Quem falará a respeito será o próprio governador quando retornar de descanso do Peru. É uma “novidade” que Tião trará na bagagem que pouco efeito prático terá na vida do cidadão.
Mira X alvo
A Prefeitura de Rio Branco mirou com uma lente e acertou o alvo sem querer. O Carnaval nos Bairros foi um acerto que nem os gestores mais entusiasmados poderiam prever. A ideia de oferecer a estrutura mínima para as comunidades realizarem as festas foi consequência de um ambiente de crise: a prefeitura não teria recursos para custear os grandes eventos que fazia anualmente.
Mira X alvo II
O que ninguém contava é que o número de ocorrências policiais graves reduzisse tanto e, de quebra, ocorreram dois fenômenos interessantes: agitou a vida em comunidade, fazendo com que as próprias lideranças viabilizassem o evento e promoveu o mínimo aquecimento no comércio dos bairros, fazendo com que o pouco dinheiro dos foliões circulasse na própria comunidade.
Bem ou mal…
Se foi algo planejado ou não, o fato é que, ao menos até o momento, já se pode comemorar o feito.
Cuidado, leitor!
Leitor, tenha muito cuidado com lideranças religiosas que se dizem “apolíticas” ou que “não se envolvem com política”. Quando fecham a Bíblia, não conseguem manter a palavra nem por cinco minutos: são telefonemas, visitas, recadinhos, WhatsApp. Ou seja: uma máquina de articulação política. Ao menos um pastor de uma grande igreja da Capital não tem feito segredo em divulgar que “não tem envolvimento político”. E diz isso sem corar. É treinado no cinismo, o senhor.