Lula lá
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, ligou de manhã cedo para parabenizar o deputado Wherles Rocha (PSDB), autor da petição que resultou na condução do ex-presidente Lula da Silva para depor na Polícia Federal na manhã desta sexta-feira. Aécio obteve uma resposta jocosa do parlamentar acriano ao convidá-lo para acompanhar o desenrolar dos fatos em Brasília: “Quando o Lula for preso, eu vou”, brincou Rocha.
Lula aqui
O PT local fez questão de reunir os partidos da FPA em uma coletiva de imprensa, para dar sua versão sobre o depoimento forçado do expresidente Lula: “É um movimento golpista para fragilizar o governo e até jogar o PT na clandestinidade”. Então, tá.
Lula ali
O PSB, representado na coletiva do PT pelo deputado federal César Messias, foi o primeiro partido a botar a cara de fora, após as imagens do ex-presidente Lula conduzido pela Polícia Federal serem divulgadas. Em nota, o diretório nacional do PSD, afirma que a presidente Dilma perdeu a credibilidade e a capacidade de governar, causando uma crise social que deve ser solucionada por um “governo legítimo”. E agora, César Messias? Vai com o partido?
Manobras
São vãs as manobras do ex-deputado Marcio Bittar para tirar o deputado Wherles Rocha da presidência regional do partido. A relação de Rocha com Aécio (que já era boa) se consolidou ainda mais com o fato de Lula ter sido obrigado a prestar depoimento na Polícia Federal. Além disso, Rocha tem o apoio dos tucanos do Acre. Enquanto a rejeição a Bittar é quase unânime.
Manobras II
Com o objetivo de “fazer nome” para a eleição de 2018, Marcio Bittar tenta forçar sua candidatura à Prefeitura de Rio Branco. Como o PSDB do Acre não o aceita, ele tentou dar um golpe. Juntou-se ao senador Sérgio Petecão (PSD) e a Tião Bocalom (DEM) e foi à Brasília. Quebrou a cara. Bocalom também não goza de prestígio junto ao PSDB onde é bem conhecido por já ter sido do partido.
Manobras III
A intenção dos 3 Mosqueteiros (Bocalom, Bittar e Petecão) é construir uma aliança para ganhar a prefeitura da Capital,com Marcio Bittar de cabeça de chapa, apesar do partido dele, o PSDB, ter lançado Francineudo Costa. Para cacifá-lo, a equipe de marketing que fez a campanha passada dele está em Rio Branco fazendo uma pesquisa, que será apresentada ao partido. Alguém duvida que o resultado dessa pesquisa será Bittar com mais intenções de voto que Marcus Alexandre?
Assessoria de Jorge Viana
Sobre notas da “Quentinhas da Redação” publicadas na edição desta sexta-feira em que o senador Jorge Viana é citado, a assessoria do gabinete do parlamentar tem o seguinte entendimento:
Caro editor,
O senador Jorge Viana tem procurado ter todo o respeito com a coluna do portal Gazeta.net. Você é prova disso. Mas essa nota que foi feita sobre algum conflito do Senador com o Deputado Ney é ridícula. Parece até que vocês não o conhecem, mas isso não é verdade.
Não tem nenhum sentido dizer que o senador está preocupado com as eleições de 2018, ainda mais em uma hora dessas onde o PT e suas lideranças enfrentam um período de extrema adversidade, uma verdadeira caçada. Ontem mesmo (quinta-feira), o Jorge participou de mais uma atividade importante fruto de uma parceria do seu mandato com o Deputado Ney Amorim. Tudo o que ele quer nessa hora difícil é ajudar o partido e seus governos. O senador encarecidamente pede um pouco mais de respeito e, quando quiserem sua opinião, ou tiverem alguma dúvida, é só fazer contato, com ele ou conosco, da sua assessoria.
Pedindo para que esse posicionamento possa ser divulgado,
Mariama Morena e Aarão Prado
Assessoria de Imprensa do senador Jorge Viana
Nota da coluna
Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que a coluna nunca foi e nem será desrespeitosa com o senador Jorge Viana e com nenhum outro. O que estimula a coluna é o estrito interesse público. A sucessão da representação do Acre no parlamento é, sim, de interesse público. Caso a discussão não tenha vindo no tempo que o parlamentar considera adequado… paciência. O momento e as pautas da coluna não são definidas em gabinetes parlamentares.
Quanto ao conteúdo das notas, é preciso lembrar que são informações ou relatos de movimentos e articulações próprios da rotina política, um cotidiano que o parlamentar acriano sabe transitar como poucos.
A coluna e o site AGazeta.Net sempre procuram o senador quando o assunto tem relevância. No caso em questão, avaliou-se que não seria necessário. O incômodo com o conteúdo já pode indicar algum acerto.