Oportunidade
Acre está com nota 4,2 no Índice de Oportunidades da Educação Brasileira. O índice tem nota que varia de 0 a 10. Portanto, o Acre está com “nota vermelha”. É uma performance abaixo da média brasileira, calculada em 4,5.
Rio Branco
A Capital, Rio Branco, está melhor. Teve nota 4,6. Acima da média nacional, portanto. Mas, é um desempenho que está muito aquém do que sugere a propaganda oficial, sempre com tudo colorido, alegre, lindo.
Acre Real
Na verdade, os números apontam uma situação mostrada em detalhes pela equipe de reportagem da série Acre Real. O IOEB dos estados é definido a partir da agregação das notas dos municípios. E é nesse ponto que o Acre se lasca.
Acre Real II
O tratamento que os municípios dão à Educação beira ao vergonhoso. Em qualquer setor da Educação há problemas graves. E a gestão é o gargalo.
Metodologia
O IOEB – Índice de Oportunidades da Educação Brasileira é um índice único para cada local (município, estado ou Distrito Federal), que engloba toda a educação básica – da educação infantil ao ensino médio, de todas as redes existentes no local -, bem como todos os moradores locais em idade escolar, e não apenas os que estão efetivamente na escola.
Metodologia II
O IOEB é formado a partir da relação de um conjunto de fatores e os respectivos pesos. Indicadores de resultado educacional: Ideb anos iniciais do ensino fundamental; Ideb anos finais do ensino fundamental; Taxa Líquida de Matrícula do ensino médio. Indicadores de insumos e processos educacionais: Escolaridade dos professores; Número médio de horas aula/dia; Experiência dos diretores; Taxa de atendimento na educação infantil.
A pergunta
A pergunta que vem na ponta da língua dos gestores palacianos é: “você se lembra de como era o Acre, amigo?” Esse é sempre o questionamento oficial no esforço de justificar o fraco desempenho.
Pilastras
Algumas pilastras de sustentação da ponte sobre o Rio Madeira estão com a estrutura comprometida. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal A Tribuna, de Rio Branco. Há várias suposições: desde uma questão de erro de cálculo (não houve previsão da descida dos “balseiros” que, pressionaram as pilastras) até a velha e conhecida sabotagem.
Marinha
Marinha e Dnit devem apontar as causas. Têm que abrir investigação. Uma outra situação é que essa obra fere tantos interesses que não há como ser conduzida sem a presença dos batalhões de engenharia do Exército para dar mais segurança às empresas que trabalham no projeto.
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Foto de ilustração: Jornal A Tribuna