Falta de garantia de novos investimentos motivou recuo
Não passou de boas intenções a tentativa de por em prática um termo de ajuste de conduta para as operadoras de telefonia que atuam no estado, e que estão sendo investigadas na CPI da telefonia da Assembleia Legislativa.
Nesta terça-feira, 15, os representantes das empresas se reuniram com os deputados que integram a CPI. Também participaram da reunião representantes do Procon da OAB e do Ministério Público.
As operadoras apresentaram a proposta do TAC, mas o documento delas não incluía garantias mínimas para o consumidor de que novos investimentos serão feitos e que o serviço vai melhorar. “ O TAC tem que ser bom para os dois lados, temos que ter o consenso para ter a assinatura”, explica o deputado Luiz Tchê (PDT) sub-relator CPI da telefonia.
Em relação a alegação das empresas que de a falta de antenas que prejudica a telefonia se dá pela demora dos municípios em conceder a licença de instalação, os deputados vão acionar as prefeituras parta acelerar os processos. Depois disso será feita uma nova tentativa de assinatura do TAC.
Para o próximo dia 15 de maio está prevista uma nova reunião da CPI com os representantes das operadoras e os órgãos de fiscalização e defesa do consumidor. A ideia é que até lá o TAC esteja pronto para ser assinado, coincidindo com os fim dos trabalhos da CPI.