PÁTRIA MINHA!
“Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi: Não sei. De fato, não sei. Como, por que e quando a minha pátria. Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água que elaboram e liquefazem a minha mágoa em longas lágrimas amargas. Vontade de beijar os olhos de minha pátria, de niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos… Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias, de minha pátria, de minha pátria sem sapatos e sem meias, pátria minha. Tão pobrinha! (Pátria Minha, Vinicius de Moraes)
MULHERES, SEXO FORTE!
Que me perdoem os homens, mas a inteligência, a garra e a determinação das mulheres é unânime, seja no lar, no campo político ou técnico, são valorosas e sensíveis à todas as causas e merecem o nosso respeito. A inclusão das mulheres no campo de trabalho vem aumentando gradativamente. Por esse motivo rendo os meus aplausos para a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, pela inclusão da mulher na administração municipal, somando 80% da maioria, secretárias, coordenadoras e cargos comissionados da sua administração. Segundo pesquisas recentemente, da Nova Zelândia à Alemanha, Taiwan ou Noruega, alguns países liderados por mulheres estão se destacando até no combate à pandemia. Essas lideranças estão sendo elogiadas na mídia e nas redes sociais por suas atitudes, bem como pelas medidas que introduziram em face da atual crise global de saúde. Um artigo recente da colunista Avivah Wittenberg-Cox na revista Forbes as considerou “exemplos de verdadeira liderança”
FAMÍLIA
A coluna de hoje homenageia essa linda família, desejando-lhes sempre, muita saúde, sucesso alegrias e superação em todos os sentidos. Conselheiro José Augusto Faria com sua querida esposa, Maria José, e os filhos, Emiliana Augusta, Paula Mariano, José Augusto Filho, Priscilla Murad
DIÁRIO DA PANDEMIA… (pelo advogado, Ismael Tavares)
“Querido diário, há exatos 110 dias iniciamos o distanciamento social durante a Pandemia da COVID-19. No início muita dúvida acerca do vírus e hoje cada pessoa já tem um senso crítico formado. O uso de máscara se tornou um hábito e um símbolo de urbanidade. Um dia desses fui comprar sopa e esqueci o acessório, então voltei para buscá-lo – ali eu percebi que o acessório se tornara principal. O álcool em gel nunca foi tão utilizado e a consciência de educação sanitária, hoje, me enche de orgulho. O Brasil está reaprendendo a conviver após um período de sombras e tensões ideológicas. Nós aprendemos que a presença de alguém que amamos vale muito; um sorriso com os olhos merece ser observado. Quem observava quando sorriamos com os olhos? Agora percebemos. Percebemos o quanto é gostoso uma ligação demorada, uma mensagem inesperada e a grandeza de expressar o quanto somos, não o que temos.
Perdemos muitas pessoas, passamos muitos sustos, aprendemos a suportar as tensões e hoje somos melhores, mais fortes e mais amorosos. O vírus chinês nos mostrou quem e não o quê. Nos mostrou de forma escancarada a nossa fragilidade física e mental, nossas angústias e nossos descontroles, então revelou quem somos. Nestes dias de distanciamento mastigamos melhor, sentimos cheiro de arroz quentinho com alho, aprendemos a apreciar a fervura de um café no final de tarde, a sentir a presença da nossa família e a ser grato por estarmos aqui suportando a tudo. Suportamos crises econômicas, existenciais e de aceitação. Foram dias de muito aprendizado e isto me faz lembrar da música Monte Castelo “o amor (…) é cuidar que se ganha em se perder”. Perdemos para que pudéssemos ganhar a longa batalha e hoje estarmos aqui celebrando nossas vidas, nossos amores e cientes de que valeu a pena suportarmos a tudo por dias melhores. Este texto é um ensaio para quando tudo isso passar. Por hoje é só.” (Advogado, Ismael Tavares)