Metade dos funcionalismo público está impedida de fazer a negociação
A prorrogação do vencimento das parcelas de empréstimos para quem pegou dinheiro emprestado no Banco do Brasil é possível, mas dentro das regras do mercado.
É o que diz a superintendência de negócios do banco, para quem procurou a instituição na esperança de ter as cobranças suspensas por quatro meses.
As quatro parcelas do empréstimo podem ser adiadas, mediante uma renegociação contratual, que inclui novos juros em cima do valor devido.
“ Hoje o que nós podemos estar oferecendo é a prorrogação das próximas quatro parcelas dentro das condições atuais de financiamento, que são juros a partir de 1,96% ao mês para o menor prazo até 2,42% ao mês para o maior prazo”, explica o superintendente de negócios do Banco do BrasilIngo Kobarg.
Mas no caso dos servidores públicos que têm empréstimo junto ao banco, cerca de 15 mil no total, pelo menos metade está impedida de fazer a negociação, porque que não tem mais a margem para endividamento.
“São servidores que tem já o limite de margem de consignação de 22% estabelecido pelo governo do estado tomados, e por conta disso não estão conseguindo pegar um novo financiamento uma nova prorrogação dessas quatro parcelas”, afirma Ingo Kobarg.
O banco informa ainda que abriu linhas de crédito para os setores da indústria, comércio e serviços. Após a enchente do rio Madeira, já foram liberados cerca de R$ 4 milhões nessa modalidade, beneficiando até agora 29 empresas do estado.