Deputado Moisés Diniz (PCdoB) fala sobre a situação dos investidores
A prisão ocorrida na semana passada de um empresário americano que é um dos fundadores da Telexfree foi o tiro de misericórdia para os investidores da empresa no Brasil, que ainda sonhavam com a legalização do negócio.
Para as autoridades americanas, a Telexfree não passa de uma pirâmide financeira. Um outro sócio da empresa, um brasileiro que vive na América, também está com a prisão decretada.
No Brasil, desde junho do ano passado, a Telexfree está bloqueado pela Justiça do Acre, a pedido do Ministério Publico Estadual. Nesta terça-feira, 13, o presidente do comitê parlamentar em defesa do marketing multinível, deputado estadual Moisés Diniz (PCdoB) falou sobre a situação dos investidores que ainda esperam a devolução dos valores investidos na Telexfree, e das providências que está tomando em defesa da causa.
“Já entrei em contato com a OAB e estou aguardando um retorno, para que possamos contratar um advogado especialista em direito internacional para termos acesso às informações e assim abrir uma nova frente de luta para receber também os recursos que estão bloqueados lá, porque muitos brasileiros também investiram lá, achando que a empresa estava legalizada”, relata o deputado.
Diante do bloqueio judicial de várias empresas brasileiras semelhantes à Telexfree, o comitê em defesa do marketing multinível criou um serviço, via internet, para orientar os investidores sobre como proceder na tentativa de recuperar os valores investidos.
“Nós criamos um plantão na nossa fanpage, tem lá o endereço orientando as pessoas de como se organizar para receber os recursos de três empresas, que são a Impactus, bloqueada no Acre, a Priples, bloqueada em Pernambuco, e a Bbom, bloqueada em Goiânia, como eu estou dialogando com os donos das empresas e com a Justiça nesses estados a gente então orienta no plantão o que fazer”, afirma Diniz.