Moradores precisam andar quilômetros para ter acesso ao transporte coletivo
A linha de ônibus do transporte público de Rio Branco que atendia o Ramal da Castanheira, na AC-40, foi desativada há mais de um ano. De acordo com as empresas, o coletivo não pode passar por cima de uma ponte que está localizada a 2 km da entrada do ramal, devido à péssima condição da mesma. Os moradores do local que andam quilômetros para conseguir acesso ao transporte coletivo não aceitam essa desculpa.
A linha “Ramal da Castanheira” foi apenas uma das linhas desativadas pela RBtrans e pelas empresas de transporte coletivo. A Prefeitura de Rio Branco ainda não realizou nenhuma ação para ajudar os moradores desse local. Atualmente há 18 linhas desativadas em Rio Branco.
Com o a pandemia do coronavírus, houve uma redução da frota que atualmente trabalha com 60% dos ônibus. O transporte coletivo apresenta múltiplos problemas, além da péssima qualidade de serviço, os motoristas estão com salários atrasados, férias, 13° salário e depósitos do FGTS.
O prefeito, Tião Bocalom (Progressistas), prometeu abrir a “caixa preta” e mostrar o esquema dentro do sistema do transporte coletivo quando assumiu a Prefeitura. No entanto, está com o mesmo projeto da gestão anterior, que é repassar dinheiro para as empresas.
“Estamos há quase sete meses nessa gestão e só se fala em abrir a “caixa preta”, mas até o momento isso não aconteceu. Quem sofre com tudo isso é a população de Rio Branco, porque a gente percebe que um passageiro passa de duas a três horas aguardando um coletivo na parada e isso não pode”, afirmou o vereador Arnaldo Barros (Podemos).
Nesta quarta-feira (7) será realizada uma audiência pública na Câmara Municipal para discutir a situação do transporte público na capital.
Escrito por: Adailson Oliveira e Luana Dourado (foto: TV Gazeta)