Além disso, grupo relata falta de medicamentos para tratamento
A vistoria realizada em junho, pelo Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed/AC) à Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) identificou diversos problemas estruturais, principalmente no setor de nefrologia – especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário.
Entre os principais problemas encontrados na Fundhacre estão: infiltração, ar condicionado quebrado, fiação exposta, cadeira para fazer hemodiálise danificada e balanças de peso para deficientes físicos sem condições de uso.
“Têm dias que eu chego lá 5 horas da manhã e a máquina está pifada, aí tenho que esperar o técnico ir arrumar, para poder iniciar a hemodiálise lá pelas 7 horas”, relata o aposentado Pedro de 74 anos, que precisa realizar o processo de hemodiálise constantemente para manter os rins funcionando.
Outro paciente, que preferiu não se identificar, relatou que o hospital além dos problemas estruturais enfrenta uma falta de medicamentos. Segundo ele, o Centro de Referência de Medicamentos Especiais (Creme), que disponibiliza os remédios necessários para os transplantados e em tratamento de hemodiálise, apenas justificam que estão aguardando o Ministério da Saúde enviar mais insumos.
Segundo o presidente da Associação dos Pacientes Renais Crônicos e Transplantados do Acre, Vanderli Ferreira, desde o início da pandemia cerca de 110 pacientes renais crônicos vieram a óbito. Até o fechamento da matéria a Fundhacre não se manifestou sobre o assunto.
Com informações da repórter Maria Eduarda (Foto: TV Gazeta)