Deputados estaduais e Governo do Acre pensam em soluções
Trabalhadores do antigo Pró-Saúde correm o risco de serem demitidos mesmo após a criação do Instituto de Gestão de Saúde do Acre (Igesac).
As demissões podem ocorrer porque o Igesac só funciona em Rio Branco e em Cruzeiro do Sul, por conta disso, os funcionários de outros municípios seriam demitidos até o dia 30 de setembro.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, explicou que são aproximadamente 450 pessoas que estão sujeitas às demissões, das mais de 900 que faziam parte do Pró-Saúde.
“Existe um acordo, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Estado e o Ministério Público do Trabalho que caso o Igesac não assuma essa transferência de gestão para o Pró-Saúde, ele tem que dispensar 100% dos trabalhadores”, explica o presidente do Sintesac, Adailton Cruz.
Para evitar essas demissões, o Sindicato sugeriu mudar a natureza jurídica do Igesac, de privada para pública. Outra iniciativa foi sugerida pelo próprio Estado, que seria passar esses trabalhadores para a Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre), e colocá-los em cargos em extinção. Essa proposta ainda deve ser analisada pelos deputados estaduais que, atualmente, estão em recesso parlamentar.
Com informações do repórter Jardel Angelin (Foto: TV Gazeta)