O Hemoacre, hemocentro do Estado, promoveu nesta quinta-feira (05), palestra sobre doação de medula óssea, no entanto apenas quatro pessoas compareceram. O péssimo resultado de público demonstra o quanto o tema tão importante, precisa ser rediscutido e conscientizado entre a população.
O médico hematologista Denis Fujimoto ministrou a palestra para talvez, o menor público da carreira. Apenas quatro pessoas se interessaram em conhecer sobre doação de medula óssea. Mesmo assim, ele aproveitou o momento para deixar uma mensagem otimista aos participantes, dizendo da importância de salvar vidas, através do ato de solidariedade.
A palestra tem como objetivo desmistificar informações sobre a doação de medula óssea, hoje importante para combater três doenças: aplasia de medula, ou seja, quando a medula não funciona, doenças cancerígenas e principalmente leucemia. “O Brasil já atingiu quase 3 milhões de doadores, mesmo assim, está com problemas pra conseguir doadores pra todo mundo por quê, desses total, a maioria são dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, grandes centros. Se descobriu que cada região, cada Estado precisa encontrar seus doadores”, comentou Fujimoto.
Para ser doador a pessoa precisa se cadastrar. O hemocentro coleta uma amostra para realização de um exame que identifica a compatibilidade do doador com o receptor. Os dados ficam em um registro nacional de doadores voluntários de medula óssea (Redome) e quando há necessidade, a pessoa é chamada para o transplante.
A meta do hemoacre é cadastrar 70 doadores por mês, mas atinge apenas 20 no período. A partir de agora, para incentivar a doação, o hemocentro vai promover todas as quintas-feiras, palestras sobre doação de medula óssea, e vai cadastrar novos candidatos. “A probabilidade para a compatibilidade é de um em 1 milhão. Então a gente precisa que a população se candidate pra ajudar a população que hoje está em tratameto no nosso Estado”, acrescenta a gerente de captação do Hemoacre, Marlice Aquino.