A campanha de vacinação contra a gripe ainda não atingiu a meta do Ministério da Saúde e causa preocupação. A influenza A, ou gripe suina como ficou conhecida também é sazonal, como os demais vírus da gripe e aumenta o risco de complicações ao grupo prioritário da campanha, que não foi vacinado.
A influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína, se propagou a uma velocidade sem precedentes na primavera de 2009. A pandemia mundial ainda atemoriza, devido as complicações, que levam o doente ao óbito. No Acre, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), o Pronto Socorro da capital e o Hospital de Brasiléia, chamados de unidades sentinelas de influenza, fazem o monitoramento dos casos.
No ano passado, foram internadas no Acre, 11 pessoas com a gripe H1N1 e dessas, três morreram. Este ano foram identificados dois casos da doença. Os pacientes foram medicados e se recuperaram. Atualmente a preocupação das autoridades de saúde é que o vírus H1N1 atinja os grupos de risco que ainda não foram imunizados. “Elas tem a imunidade mais baixa então qualquer doença que adquirem podem desenvolver complicações, entre elas a gripe”, explica a enfermeira técnica do setor de controle de influenza da Sesacre, Tania Bonfim.
A campanha de vacinação contra a gripe iniciada em abril foi prorrogada no Estado por que ainda não atingiu a meta. Até agora apenas 67% do público alvo foi vacinado.
No grupo prioritário estão: Menores de 2 anos, maiores de 60 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); indígenas e pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.
Segundo a enfermeira, o vírus H1n1 se manifesta como qualquer outro tipo de gripe, e é sazonal, ou seja, ocorre sempre em uma determinada época do ano. “Só tem uma diferença que as pessoas precisam fazer entre gripe e resfriado. Atualmente está circulando resfriado, que não caracteriza gripe por que a gripe tem presença de febre alta e é uma doença que acomete todo organismo”, esclarece.