Dados são do Sistema de Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo
Após o aumento sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, anunciado pela Petrobras na última semana, o rio-branquense precisa gastar, em média, 10% do salário mínimo para comprar uma botija de 13 kg, ou seja, R$ 113, já que o salário mínimo vigente no país é de R$ 1.100.
Segundo o Sistema de Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do dia 3 até 9 de outubro, o menor preço da botija de gás registrado em Rio Branco foi de R$ 108, enquanto o maior foi R$ 125. Para a pesquisa foram analisadas 23 revendedoras de gás de cozinha.
Já em Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Acre, onde foram avaliadas quatro revendedoras do produto, o preço médio desembolsado pelo consumidor, no mesmo período, foi de R$ 119, o que representa, aproximadamente, 11% do valor total do salário mínimo brasileiro.
Aumento
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8), que ajustou o preço médio da venda do GLP de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, o equivalente a R$ 50,15 para um botijão de 13 kg, refletindo um reajuste médio de R$ 0,26 por kg do produto. Dessa vez, a alta foi de 7,22%.