Titulares que jogaram contra o Chile fazem regenerativo
Como é realizado habitualmente, nos dias de reapresentação após um jogo, a Seleção Brasileira trabalhou, no dia 30 de junho, dividida em dois grupos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).
Os jogadores que não atuaram desde o início contra o Chile foram para o campo, Sob o comando dos preparadores Paulo Paixão e Anselmo Sbraglia, eles realizaram um treino em que foi dada prioridade à atividade física e ainda um jogo em campo reduzido.
O mesmo grupo trabalhou também na academia, nos aparelhos de musculação, sob a orientação do preparador Francisco Gonzalez.
Dos jogadores que começaram a partida contra o Chile só goleiro Júlio César foi para o campo. Ele, Jefferson e Victor trabalharam com Carlos Pracidelli.
O treino para os 10 titulares que iniciaram a partida contra o Chile foi na piscina do Centro de Treinamento da Granja Comary. Os exercícios regenerativos forma realizados sob a assistência do fisioterapeuta Luiz Alberto Rosan
Nesta quarta-feira (2), no entanto, os 23 jogadores vão para campo. Felipão vai começar a montar no treino que começará às 15h30 o time que enfrentará a Colômbia.
A Seleção dará uma entrevista coletiva nesta terça-feira (1) às 12h45.
O herói
O goleiro Júlio César virou herói depois do show de defesa dos pênaltis do jogo contra o Chile, no dia 28.
Júlio César, que é reconhecido desde garoto como um grande pegador de pênaltis estava bem preparado no dia do jogo.
Quanto aos dois goleiros reservas da Seleção, Victor, não a toa, é o “São Victor” para a torcida do Atlético Mineiro, devido às muitas penalidades máximas com que foi decisivo na conquista da Libertadores de 2013. Já Jefferson é outro “especialista” em defender pênaltis, como tem mostrado nos treinamentos, em Teresópolis, e mesmo pela Seleção Brasileira, em um amistoso contra o México, em Torréon.
Essa característica são resultado, evidentemente, da competência dos goleiros da Seleção Brasileira – afinal, eles são os melhores na posição. Mas também consequência de muito treinamento e do trabalho em conjunto da comissão técnica da Seleção Brasileira.
“Não foi por acaso que o Julio Cesar defendeu as duas cobranças. Ele sabia muito bem o jeito de bater dos jogadores chilenos, graças a um vídeo que assistimos na véspera do jogo”, explica o preparador Carlos Pracidelli.
no último dia 27 de junho, depois de preleção de Luiz Felipe Scolari, Carlos Pracidelli, Júlio César, Victor e Jefferson assistiram, durante 40 minutos, a diversos cobranças de pênaltis dos chilenos, tanto na seleção como nos clubes em que jogam.
“Esses lances foram selecionados pelo nosso analista de desempenho, Thiago Larghi. Foi um excelente trabalho feito por ele e que ajudou muito o Júlio”.
Pracidelli conta que a maneira de bater do atacante Pinilla – foi o primeiro chileno a cobrar – estava muito bem estudada.
“Ele batia forte, quase sempre no meio do gol. Então, em um jogo decisivo, no nível de tensão que estava, depois de 120 minutos, ele não iria mudar o jeito”, analisou.
O mesmo aconteceu na cobrança de Alexis Sanchez, que já tinha sido vista várias vezes no vídeo.
“O Jùlio César poderia até ter defendido uma terceiro cobrança, foi por pouco. Tudo graças ao seu talento, mas também ao vídeo que nós assistimos”, concluiu o preparador.