Secretário detalhou comércio de crédito de carbono
O Secretário de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis, Edvaldo Magalhães, afirmou que o Acre já recebeu R$ 60 milhões em compensações pelo crédito de carbono.
Magalhães citou que as fábricas de biscoito de goma, em Cruzeiro do Sul, e preservativo, em Xapuri, receberam investimentos desse montante. Ele lembrou ainda que o Estado foi o primeiro a aprovar legislação sobre a atividade, além da certificação e comercialização do crédito de carbono.
Até o próximo domingo, o parque de exposições Marechal Castelo Branco sedia a maior feira de negócios do Acre. Edvaldo enfatizou que a Expoacre virou referência para os setores industrial, de serviços e comercial.
Magalhães destacou o setor marceneiro. Ao todo, 21 expositores participam da feira. “A indústria moveleira virou a queridinha”, argumentou.
Questionado sobre os desafios para se investir no Estado, o secretário afirmou que um dos maiores desafios já foi superado. Segundo ele, a abertura definitiva da BR-364 possibilitou maior integração com o Vale do Juruá.
Porém, Edvaldo Magalhães se lembrou da prorrogação da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos. Ele argumentou que é preciso estender o benefício para outros locais da Amazônia, em especial o Acre.
Uma das medidas a serem adotadas é o fortalecimento das Áreas de Livre Comércio (ALC). Magalhães ressaltou que o desenvolvimento alcançado por Manaus já está consolidado e agora é preciso dar a oportunidade para outras cidades.
As declarações do secretário foram dadas na última quarta-feira, 30, durante participação no ‘Gazeta Entrevista’, da TV Gazeta/Record.