Existe ainda uma possibilidade de greve, aponta a Associação dos Docentes
A precarização no serviço público, em particular nas universidades federais, é uma das principais bandeiras da jornada nacional de lutas dos servidores públicos federais. O movimento busca chamar a atenção para esse e vários outros temas. Ainda na educação, a falta de recursos para assistência estudantil, como também para manter atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, tem preocupado bastante a categoria.
Na pauta de reivindicação dos servidores das instituições federais, ganha destaque a abertura para a mesa de negociações e a recomposição salarial de 19,99%.
Gilberto Melo, representante da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), confirma uma manifestação para o dia 18 de março, onde será protocolada a pauta apresentada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).
Ainda dentro da pauta estão a defesa dos serviços públicos e as reivindicações por melhores condições de trabalho. E, caso não ocorra nenhum acordo ou negociação, a possibilidade de uma paralisação geral é bastante considerada.
Gilberto Melo, afirmou que a Ufac está nessa luta. “Juntamente a uma assembleia, deliberamos por apoiar a construção dessa greve, e em março, a gente vai decidir sobre o início dela se o governo não voltar atrás de todas as decisões que tem tomado”.
Informações de Debora Ribeiro